sábado, 16 de junho de 2018

Copa do mundo na Rússia

Os alunos do sexto ano do Ciep 172 em Morro Agudo, Cidade de Nova Iguaçu no Rio de Janeiro foram às ruas para saber como andam às expectativas do público brasileiro nessa véspera da estréia do time de Tite na Copa 2018. A vitória brasileira faz parte do palpite de 77% dos 150 entrevistados, seguido de 11% que não sabem quem pode ser o vencedor e pouco mais de 5% que acreditam  na Alemanha, atual campeã, para repetir a façanha.


A pesquisa "Times de futebol" visava além de saber sobre o interesse dos entrevistados na copa da Rússia apurar o tamanho das torcidas fluminenses e o acesso da população local aos estádios de futebol 4 anos após a Copa do mundo ter sido realizada no Brasil. O Flamengo permanece líder da torcida com aproximadamente 65% dos torcedores, seguido pelo Vasco com quase 15%. Os entrevistadores descobriram também que apenas 52% do público afirma que vai assistir aos jogos pela TV nessa Copa.
A pesquisa foi coordenada pelo professor Cleber Gonçalves e teve a ajuda de Thayná Maia e Fernanda Lima da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro .

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Conto de intervenção

Quando ouvi o relato sobre a intervenção me veio a cabeça um conto de Átomo U-Sal, William Sertório ou Luiz Coelho Medina. Imaginei o que esses três geniais amigos escreveriam sobre o tema caso ele fosse dado como encomenda.
Imaginei a intervenção como uma nuvem de poeira cósmica vinda de Cosmogonópolis. Ali, entre Nilópolis e a Baixada de Jacarepaguá, com soldados blindados de azul e branco para comemorar o título da Beija flor.
Os graduados estavam lindamente vestidos de azul e amarelo como uma referência do Tuiti.
Eles tinham uma tarefa extremamente árdua. Travar de uma vez por todas uma batalha enfurecida contra os agentes da segurança pública que haviam espalhado a mando de empresários e seus burocratas politicuns espalhados por todo o espaço territorial e apoiados por seus juizuns nada confiáveis o terror nas populações que marginalizadas começaram a reagir contra o modus operandi daqueles déspotas escolhidos pelas capitanias hereditárias como donos dos reais desejos divinos.
Estava tudo tramado. O plano era acabar com a carcomida agremiação de vilões que implodiam a moral, o respeito, o direito de ir e vir e a família, tudo isso antes de o lugar ir completamente para o espaço por causa da imensa produção bélica que tomava proporções incontroláveis.
Os canhões de raios neon jubiláicos estavam todos prontos e apontados para a cidade. Eram oito da noite quando o rei de Cosmogonópolis deu a ordem para que fosse feita a justiça sideral sobre a triste realidade. A intervenção enfim começara.
Os gabinetes de comandantes foram invadidos e todos os cadernos queimados. A falta de controle de dados era a princiapal forma de rachar aquele grupo a fim de facilitar o seu domínio. Fornecedores legais e ilegais foram perdidos, celulares foram igualmente destruídos. Pronto, a primeira parte da missão tivera sido um sucesso sem que nenhum tiro fosse disparado.
Homens e mulheres de azul e branco saídos das nuvens pareciam se multiplicar por todas as regiões. Os agentes do mal eram aniquilados a medida em que chegam próximos a esses agentes e os raios de sofists eram lançados em suas direções. Eles não tinham argumentos sólidos para o embate, e ficaram extremamente vulneráveis.
Os oficiais amarelos e azuis tomaram os meios de comunicação daquela terra fazendo com que nada fosse
publicado contra a população. Eles trabalhavam apenas com a inteligência que havia sido negligenciada por décadas e que levara aquele povão ao abismo social em que se encontrava.
A intervenção foi um sucesso!
Ao sair do quarto em que brincava no interior da favela onde morava o menino que imaginava ser o rei da intervenção, com aquela lata velha onde se passava a situação infantil se deparou com outra realidade. Mas meninos são gênios.