tag:blogger.com,1999:blog-33220241909540871202024-03-13T08:01:50.227-07:00Geografia atualidadeGeografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.comBlogger672125tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-81494594865299151332019-02-07T17:58:00.000-08:002019-02-07T17:58:37.495-08:00A poesia e a consciência de classe.<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:</i><br /><i>- Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.</i><br /><i>E Jesus, respondendo, disse-lhe:</i><br /><i>- Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.</i><br /><i>Lucas, cap. V, vs. 5-8.</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>Era ele que erguia casas</i><br /><i>Onde antes só havia chão.</i><br /><i>Como um pássaro sem asas</i><br /><i>Ele subia com as casas</i><br /><i>Que lhe brotavam da mão.</i><br /><i>Mas tudo desconhecia</i><br /><i>De sua grande missão:</i><br /><i>Não sabia, por exemplo</i><br /><i>Que a casa de um homem é um templo</i><br /><i>Um templo sem religião</i><br /><i>Como tampouco sabia</i><br /><i>Que a casa que ele fazia</i><br /><i>Sendo a sua liberdade</i><br /><i>Era a sua escravidão.</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>De fato, como podia</i><br /><i>Um operário em construção</i><br /><i>Compreender por que um tijolo</i><br /><i>Valia mais do que um pão?</i><br /><i>Tijolos ele empilhava</i><br /><i>Com pá, cimento e esquadria</i><br /><i>Quanto ao pão, ele o comia...</i><br /><i>Mas fosse comer tijolo!</i><br /><i>E assim o operário ia</i><br /><i>Com suor e com cimento</i><br /><i>Erguendo uma casa aqui</i><br /><i>Adiante um apartamento</i><br /><i>Além uma igreja, à frente</i><br /><i>Um quartel e uma prisão:</i><br /><i>Prisão de que sofreria</i><br /><i>Não fosse, eventualmente</i><br /><i>Um operário em construção.</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>Mas ele desconhecia</i><br /><i>Esse fato extraordinário:</i><br /><i>Que o operário faz a coisa</i><br /><i>E a coisa faz o operário.</i><br /><i>De forma que, certo dia</i><br /><i>À mesa, ao cortar o pão</i><br /><i>O operário foi tomado</i><br /><i>De uma súbita emoção</i><br /><i>Ao constatar assombrado</i><br /><i>Que tudo naquela mesa</i><br /><i>- Garrafa, prato, facão -</i><br /><i>Era ele quem os fazia</i><br /><i>Ele, um humilde operário,</i><br /><i>Um operário em construção.</i><br /><i>Olhou em torno: gamela</i><br /><i>Banco, enxerga, caldeirão</i><br /><i>Vidro, parede, janela</i><br /><i>Casa, cidade, nação!</i><br /><i>Tudo, tudo o que existia</i><br /><i>Era ele quem o fazia</i><br /><i>Ele, um humilde operário</i><br /><i>Um operário que sabia</i><br /><i>Exercer a profissão.</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>Ah, homens de pensamento</i><br /><i>Não sabereis nunca o quanto</i><br /><i>Aquele humilde operário</i><br /><i>Soube naquele momento!</i><br /><i>Naquela casa vazia</i><br /><i>Que ele mesmo levantara</i><br /><i>Um mundo novo nascia</i><br /><i>De que sequer suspeitava.</i><br /><i>O operário emocionado</i><br /><i>Olhou sua própria mão</i><br /><i>Sua rude mão de operário</i><br /><i>De operário em construção</i><br /><i>E olhando bem para ela</i><br /><i>Teve um segundo a impressão</i><br /><i>De que não havia no mundo</i><br /><i>Coisa que fosse mais bela.</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>E um fato novo se viu</i><br /><i>Que a todos admirava:</i><br /><i>O que o operário dizia</i><br /><i>Outro operário escutava.</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>E foi assim que o operário</i><br /><i>Do edifício em construção</i><br /><i>Que sempre dizia sim</i><br /><i>Começou a dizer não.</i><br /><i>E aprendeu a notar coisas</i><br /><i>A que não dava atenção:</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>Notou que sua marmita</i><br /><i>Era o prato do patrão</i><br /><i>Que sua cerveja preta</i><br /><i>Era o uísque do patrão</i><br /><i>Que seu macacão de zuarte</i><br /><i>Era o terno do patrão</i><br /><i>Que o casebre onde morava</i><br /><i>Era a mansão do patrão</i><br /><i>Que seus dois pés andarilhos</i><br /><i>Eram as rodas do patrão</i><br /><i>Que a dureza do seu dia</i><br /><i>Era a noite do patrão</i><br /><i>Que sua imensa fadiga</i><br /><i>Era amiga do patrão.</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>E o operário disse: Não!</i><br /><i>E o operário fez-se forte</i><br /><i>Na sua resolução.</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>Como era de se esperar</i><br /><i>As bocas da delação</i><br /><i>Começaram a dizer coisas</i><br /><i>Aos ouvidos do patrão.</i><br /><i>Mas o patrão não queria</i><br /><i>Nenhuma preocupação</i><br /><i>- "Convençam-no" do contrário -</i><br /><i>Disse ele sobre o operário</i><br /><i>E ao dizer isso sorria.</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>Dia seguinte, o operário</i><br /><i>Ao sair da construção</i><br /><i>Viu-se súbito cercado</i><br /><i>Dos homens da delação</i><br /><i>E sofreu, por destinado</i><br /><i>Sua primeira agressão.</i><br /><i>Teve seu rosto cuspido</i><br /><i>Teve seu braço quebrado</i><br /><i>Mas quando foi perguntado</i><br /><i>O operário disse: Não!</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>Em vão sofrera o operário</i><br /><i>Sua primeira agressão</i><br /><i>Muitas outras se seguiram</i><br /><i>Muitas outras seguirão.</i><br /><i>Porém, por imprescindível</i><br /><i>Ao edifício em construção</i><br /><i>Seu trabalho prosseguia</i><br /><i>E todo o seu sofrimento</i><br /><i>Misturava-se ao cimento</i><br /><i>Da construção que crescia.</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>Sentindo que a violência</i><br /><i>Não dobraria o operário</i><br /><i>Um dia tentou o patrão</i><br /><i>Dobrá-lo de modo vário.</i><br /><i>De sorte que o foi levando</i><br /><i>Ao alto da construção</i><br /><i>E num momento de tempo</i><br /><i>Mostrou-lhe toda a região</i><br /><i>E apontando-a ao operário</i><br /><i>Fez-lhe esta declaração:</i><br /><i>- Dar-te-ei todo esse poder</i><br /><i>E a sua satisfação</i><br /><i>Porque a mim me foi entregue</i><br /><i>E dou-o a quem bem quiser.</i><br /><i>Dou-te tempo de lazer</i><br /><i>Dou-te tempo de mulher.</i><br /><i>Portanto, tudo o que vês</i><br /><i>Será teu se me adorares</i><br /><i>E, ainda mais, se abandonares</i><br /><i>O que te faz dizer não.</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>Disse, e fitou o operário</i><br /><i>Que olhava e que refletia</i><br /><i>Mas o que via o operário</i><br /><i>O patrão nunca veria.</i><br /><i>O operário via as casas</i><br /><i>E dentro das estruturas</i><br /><i>Via coisas, objetos</i><br /><i>Produtos, manufaturas.</i><br /><i>Via tudo o que fazia</i><br /><i>O lucro do seu patrão</i><br /><i>E em cada coisa que via</i><br /><i>Misteriosamente havia</i><br /><i>A marca de sua mão.</i><br /><i>E o operário disse: Não!</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>- Loucura! - gritou o patrão</i><br /><i>Não vês o que te dou eu?</i><br /><i>- Mentira! - disse o operário</i><br /><i>Não podes dar-me o que é meu.</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>Um silêncio de torturas</i><br /><i>E gritos de maldição</i><br /><i>Um silêncio de fraturas</i><br /><i>A se arrastarem no chão.</i><br /><i>E o operário ouviu a voz</i><br /><i>De todos os seus irmãos</i><br /><i>Os seus irmãos que morreram</i><br /><i>Por outros que viverão.</i><br /><i>Uma esperança sincera</i><br /><i>Cresceu no seu coração</i><br /><i>E dentro da tarde mansa</i><br /><i>Agigantou-se a razão</i><br /><i>De um homem pobre e esquecido</i><br /><i>Razão porém que fizera</i><br /><i>Em operário construído</i><br /><i>O operário em construção.</i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i><br /></i></div>
<div dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
<i>Operário em construção, poema de Vinícius de Morais publicado em 1959.</i></div>
Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-36698985890626676752018-06-16T17:18:00.000-07:002018-06-16T18:37:41.103-07:00Copa do mundo na Rússia Os alunos do sexto ano do Ciep 172 em Morro Agudo, Cidade de Nova Iguaçu no Rio de Janeiro foram às ruas para saber como andam às expectativas do público brasileiro nessa véspera da estréia do time de Tite na Copa 2018. A vitória brasileira faz parte do palpite de 77% dos 150 entrevistados, seguido de 11% que não sabem quem pode ser o vencedor e pouco mais de 5% que acreditam na Alemanha, atual campeã, para repetir a façanha.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-nMQ7_Rjjx2M/WyWmejuUbeI/AAAAAAAAx98/mKn3jR5c1gEkLqL2TYr8WVsMEXjR-V9CQCLcBGAs/s1600/IMG_20180616_185026_453.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1600" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-nMQ7_Rjjx2M/WyWmejuUbeI/AAAAAAAAx98/mKn3jR5c1gEkLqL2TYr8WVsMEXjR-V9CQCLcBGAs/s320/IMG_20180616_185026_453.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
A pesquisa "Times de futebol" visava além de saber sobre o interesse dos entrevistados na copa da Rússia apurar o tamanho das torcidas fluminenses e o acesso da população local aos estádios de futebol 4 anos após a Copa do mundo ter sido realizada no Brasil. O Flamengo permanece líder da torcida com aproximadamente 65% dos torcedores, seguido pelo Vasco com quase 15%. Os entrevistadores descobriram também que apenas 52% do público afirma que vai assistir aos jogos pela TV nessa Copa.<br />
A pesquisa foi coordenada pelo professor Cleber Gonçalves e teve a ajuda de Thayná Maia e Fernanda Lima da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro .Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-41973508067449764912018-02-24T15:18:00.000-08:002018-02-24T15:18:09.629-08:00Conto de intervenção<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
Quando ouvi o relato sobre a intervenção me veio a cabeça um conto de Átomo U-Sal, William Sertório ou Luiz Coelho Medina. Imaginei o que esses três geniais amigos escreveriam sobre o tema caso ele fosse dado como encomenda.<br />Imaginei a intervenção como uma nuvem de poeira cósmica vinda de Cosmogonópolis. Ali, entre Nilópolis e a Baixada de Jacarepaguá, com soldados blindados de azul e branco para comemorar o título da Beija flor.<br />Os graduados estavam lindamente vestidos de az<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: inherit;">ul e amarelo como uma referência do Tuiti.<br />Eles tinham uma tarefa extremamente árdua. Travar de uma vez por todas uma batalha enfurecida contra os agentes da segurança pública que haviam espalhado a mando de empresários e seus burocratas politicuns espalhados por todo o espaço territorial e apoiados por seus juizuns nada confiáveis o terror nas populações que marginalizadas começaram a reagir contra o modus operandi daqueles déspotas escolhidos pelas capitanias hereditárias como donos dos reais desejos divinos.<br />Estava tudo tramado. O plano era acabar com a carcomida agremiação de vilões que implodiam a moral, o respeito, o direito de ir e vir e a família, tudo isso antes de o lugar ir completamente para o espaço por causa da imensa produção bélica que tomava proporções incontroláveis.<br />Os canhões de raios neon jubiláicos estavam todos prontos e apontados para a cidade. Eram oito da noite quando o rei de Cosmogonópolis deu a ordem para que fosse feita a justiça sideral sobre a triste realidade. A intervenção enfim começara.<br />Os gabinetes de comandantes foram invadidos e todos os cadernos queimados. A falta de controle de dados era a princiapal forma de rachar aquele grupo a fim de facilitar o seu domínio. Fornecedores legais e ilegais foram perdidos, celulares foram igualmente destruídos. Pronto, a primeira parte da missão tivera sido um sucesso sem que nenhum tiro fosse disparado.<br />Homens e mulheres de azul e branco saídos das nuvens pareciam se multiplicar por todas as regiões. Os agentes do mal eram aniquilados a medida em que chegam próximos a esses agentes e os raios de sofists eram lançados em suas direções. Eles não tinham argumentos sólidos para o embate, e ficaram extremamente vulneráveis.<br />Os oficiais amarelos e azuis tomaram os meios de comunicação daquela terra fazendo com que nada fosse<br />publicado contra a população. Eles trabalhavam apenas com a inteligência que havia sido negligenciada por décadas e que levara aquele povão ao abismo social em que se encontrava.<br />A intervenção foi um sucesso!</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
Ao sair do quarto em que brincava no interior da favela onde morava o menino que imaginava ser o rei da intervenção, com aquela lata velha onde se passava a situação infantil se deparou com outra realidade. Mas meninos são gênios.</div>
</div>
Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-4512800866629049762017-07-09T07:27:00.002-07:002017-07-09T07:27:18.399-07:00Rio de Janeiro numa visão geográfica. Vamos discutir a cidade?https://docs.google.com/presentation/d/1z6CGaqFMNH1-Iilju-EorkBBZCAxVYqT88Cdqe42P8k/edit?usp=sharingGeografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-45910382867314214122017-04-15T14:07:00.002-07:002017-04-15T14:07:49.914-07:00Guerra às drogas<div class="MsoNormal">
Enquanto penso no que escrevo ouço sons de armamento pesado
passando por minha janela. Parece ao leitor que escrevo uma obra de ficção, mas
não, essa é a realidade dos meus dias nos últimos anos de minha vida. Não sei
se escrevo baseado no que estudei até aqui ou apenas descrevo o que observo em
meu cotidiano. Talvez faça os dois.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A História tem juntamente com a Geografia me sustentado
financeiramente nos recentes anos de minha carreira como professor. No último
voo mais alto escrevi um capítulo inteiro sobre “A escravidão moderna”, tema
que muito me chama a atenção e que venho pesquisando cotidianamente. Observo
que por ser muito incômodo para boa parcela das pessoas a provocação sobre o modelo de vida que hoje
levamos é uma interminável fonte de discussões acaloradas, mesmo entre
familiares e amigos mais próximos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Afinal, a escravidão acabou?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Muitos autores e amigos escrevem ou falam em suas aulas
sobre o que seria a escravidão. Me dou ao direito de escolher algumas obras
para embasar essa prosa de maneira mais simples e objetiva visando o fomento e
não o engodo de uma boa conversa que possa ser proferida na mesa de um pé sujo
ou no auditório da universidade. A fala acadêmica não me seduz nessa
perspectiva, mas sim o saber expressado pelo pescador, como sugeria meu antigo
professor Jorge Luiz Barbosa, quando eu era aluno da UFF. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Lendo o professor Joel Rufino dos Santos aprendi a situar
algumas coisas básicas que não organizava em minha cabeça. Compreendi que o
Movimento negro sempre existiu desde que o sistema de Raças foi ideologicamente
instituído para que ocorresse a vantagem obviamente financeira do sistema
dominante vigente. Foram e são do movimento todos os que lutam pelo fim do
racismo, como clubes sociais, sociedades secretas, quilombos, terreiros, os que
lutaram pela abolição, os que lutaram contra senhores de escravos e feitores,
contra os pombeiros e tumbeiros, todos esses, mantém o mais longo movimento
social do país, o mais ativo, nem sempre tão organizado, mas nos últimos anos o
mais combatido ao meu ver.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Afinal, o racismo é uma problemática muito naturalizada no
Brasil. Alguns afirmam que ele não existe, outros acham que ele existe mas é um
problema menor frente a pobreza e fraqueza de infraestrutura a qual a população
mais pobre carece. Hoje no país de acordo com a Anistia internacional, 77% dos
jovens de 15 até 29 anos no território nacional são pretos, um genocídio
incessante e lucrativo aos senhores de engenho contemporâneos com sua
continuada “Guerra às drogas” iniciada na América do norte e espalhada por todo
o longínquo continente norte-sul. Quando levantado numa conversa, o racismo
logo é tido como um “Exagero” por algum participante, mesmo que de maneira
introspectiva, velada, mutilada, mas sempre constante. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ser escravo no Brasil sempre foi ser uma mercadoria, um
animal ou objeto de uso privado. Tudo constando em lei, legitimado pelo poder
público e em épocas pretéritas pela igreja predominante. Aliás, ambas as
instituições se prevaleceram da venda desta “mercadoria” através de impostos e
ajudas em suas festas e afins. A divisão por classes sempre favoreceu aos que
são complacentes com o dominador. O termo escravo foi mais brando em todo o
mundo, exceto aqui. Aqui a relação foi mais brutal, o trabalho nas lavouras das
grandes commodities exigia um sistema de torturas mais efetivo do que onde apenas
havia a escravidão doméstica, em menor escala. Aqui o grande empreendimento
necessitou de muita mão de obra, muitos instrumentos de tortura para uma massa
gigantesca de escravizados, uma economia baseada em escravos. “Fosse comprado
aos 15, morreria, provavelmente antes dos 30” , cita o professor Joel em “Nação
Quilombo”, escrito em parceria com Nei Lopes e Haroldo Costa. O padre Antonio
Vieira no século XVII já naturalizava e regulamentava a tortura submetida ao
trabalhador escravo como sendo “uma fortuna...conformidade e imitação de
divindade e semelhança” ao que sofrera Jesus Cristo, a fim de dignificar o
trabalho. O que hoje nos parece hediondo também pareceu para alguns
progressistas de outrora, mas se manteve como muitos outros problemas
socioeconômicos de sempre.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Logo o racismo é um dos artifícios para mantermos no Brasil
o que temos de pior em termos econômicos. Ele mantém a desigualdade de classes
em níveis cada dia mais absurdos com a ajuda de um Estado que sempre prezou em
tirar dos mais pobres e dar aos mais ricos. A concentração de renda se faz
presente com a ajuda de truques como a já citada “Guerra às drogas” onde a
maior parcela de encarcerados e mortos é preto, nos “subempregos”, na educação
pública deficiente, nos serviços de saúde precários, e em outros muitos espaços
onde o preto não é convidado a entrar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
E pra você, a escravidão acabou?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Rio de Janeiro, 15 de abril de 2017.<o:p></o:p></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Ainda ouço tiros aqui perto.</span>Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-39021411009743749532016-12-14T07:31:00.000-08:002016-12-14T07:31:08.559-08:00Uma reflexão<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
Passei parte da minha infância num quarto de empregada, lendo à luz de velas. A tendência de muitas pessoas de mais idade é a de “normatizar” esse distorcido episódio de minha história, que também é da história de muitos outros, claro. Mas não no final do século XX e dentro de uma região metropolitana, e do Estado do Rio de Janeiro,onde nasci e fui criado. Certamente um jovem nascido na era digital compreende o que estou falando.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A tendência da normatização e conformação diante de padrões distorcidos causa muitas das principais mazelas e injustiças sociais até os dias presentes. Convidado para participar de um trabalho criativo junto à Anistia internacional pude conhecer uma estatística que muito me apavora até hoje, mas que boa parte da população brasileira tende a acreditar que é “aceitável” e “normal”.Diariamente quase uma centena de jovens de 15 até 29 anos de idade são assassinados no país, e desses jovens, 77 % são de pele preta, periféricos. Provavelmente quando os Racionais mc´s escreveram “alguém num quarto de madeira, lendo à luz de velas” para um dos seus discos (eu disse discos) mais vendidos de todos os tempos mesmo sem ter nenhuma propaganda na TV, falavam da narrativa de jovens como eu fui, que sempre tiveram voz, mas que nunca foram ouvidos, nunca reverberaram suas angústias e mais tarde se defrontaram com o mesmo sistema consumista que vive a testá los e confrontá los com suas realidades.<br />Dentro de um sistema meritocrata esse jovem nasce em desvantagem. Um menino que é preparado desde a infância para conviver com o que de pior lhe é oferecido tende a naturalizar o que de pior ele vier a fazer. No início da minha vida profissional foi difícil compreender que “trabalhar poderia ser prazeroso”, e eu só compreendi isso quando já tinha vários anos de carteira assinada.<br />“Ah, mas você se esforçou, se você consegue, outros conseguem”. Sim, verdade, mas, e os que não conseguem? Vão para a igreja? Ficam calmos num canto, encurralados no mundo onde temos natal, dia das mães, pais, crianças, todos datas consumistas onde o que menos importa é o abraço e o carinho parental?<br />O nosso país vive desde a sua invenção, que não foi uma invenção honrosa, uma distorção de caráter que precisa ser corrigida à medida em que nosso entendimento como nação vai avançando. Fomos pensados e construídos com mão de obra escrava e com concentração de “cotas” de terras nas mãos de poucos. E sempre achamos isso normal, sempre achamos que existe “mérito” nas mãos de herdeiros e demérito na mão dos expropriados, “vagabundos” que segundo o senso comum não querem estudar ou trabalhar. Tiraram tudo das mãos de alguns, criam mecanismos para usar esses expropriados como engrenagens de suas máquinas acumuladoras de capital, simples peças de reposição sem criatividade e afeto ao que fazem; seres que apenas sobrevivem dia a dia dominados com a ajuda de um aparelho ideológico midiático, uma polícia militarizada protetora da propriedade privada e uma justiça injusta aliada a poderes executivos e legislativos que leiloam seus cargos aos interesses das transnacionais.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Fazem pessoas acreditarem que a culpa do fracasso econômico é da própria população.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Com o fim da escravidão em 1888 que os livros de história nos fizeram acreditar que era uma prática de “bondade” da princesa nasce uma perversidade ainda maior para o povo preto que continua morrendo até hoje a própria sorte. Essa população não recebeu livros, educação, ou mesmo um pequeno espaço de terra para subsistir, não, pelo contrário, foi empurrado para às favelas, para às lonjuras suburbanas, num processo que a elite burguesa que sucedeu o império chamou de “higienização” das áreas centrais. A nossa sociedade é e teima em ser de privilégios, desigual.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
E essa sociedade torna normal deixar o menino num quarto de madeira, lendo à luz de velas.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Foi preciso que Betinho fizesse uma campanha internacional com a ajuda de muitos companheiros “comunistas”, por uma causa que não era nem deles, que comiam, para que a fome no país fosse atenção dos governos nacionais. Hoje saímos do mapa da fome, mas corremos sérios riscos de voltar a figurar nesse triste “time dos horrores”, com reformas que começam a ocorrer de forma substancial nesses dias difíceis para os direitos sociais e ótimos para os interesses do capital financeiro.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Só quando criarmos patamares de igualdade e uma compreensão formal de que precisamos nos ajudar, “fortalecer” na gíria da favela, teremos uma sociedade menos violenta e mais justa. Esse caminho passa pela educação, e com ela melhoramos os índices de segurança, de trabalho, renda e saúde; investindo ao invés de “gastando” recursos de maneira desordeira e irresponsável como fazemos nos últimos séculos, fortalecendo a corrupção e o fim de nossas vidas de maneiras tão estúpidas que mal podemos acreditar.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
É preciso inverter às estatísticas macabras, e informação é o caminho.</div>
Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-80105909681006878342016-12-05T16:21:00.003-08:002016-12-05T16:21:49.995-08:00Chuvas e temperaturas durante o ano. Um exercício desafiador para os executivos das cidades.Observando o gráfico da Cidade de São Paulo temos um estudo dos últimos 30 anos. Daí a formação visualizada abaixo:<br />
<img alt="Resultado de imagem para grafico de precipitação pluviométrica" src="https://images.climate-data.org/location/655/climate-graph.png" /><br />
<br />
Fonte:http://pt.climate-data.org/location/655/ acessado em 05 de dezembro de 2016 as 22:18h<br />
<br />
<br />
Vamos extrair desse gráfico às seguintes informações:<br />
O mês mais chuvoso<br />
O mês menos chuvoso<br />
O total pluviométrico anual<br />
A temperatura média anual<br />
A maior temperatura mensal<br />
A menor temperatura mensal<br />
A amplitude térmicaGeografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-6531110806786633342016-09-12T14:40:00.000-07:002016-09-12T14:40:49.453-07:00Cultura Hip Hop <div class="_5pbx userContent" data-ft="{"tn":"K"}" id="js_cj" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38; overflow: hidden;">
<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_57d72034bed343087734648" style="display: inline;">
<div style="margin-bottom: 6px;">
Consolidando Morro Agudo como celeiro do Hip Hop nacional, o <a class="profileLink" data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=176511299070955" href="https://www.facebook.com/institutoenraizados/" style="color: #365899; cursor: pointer; text-decoration: none;">Instituto Enraizados</a> promoverá no próximo dia 17 de setembro o 5º Festival<a class="profileLink" data-hovercard="/ajax/hovercard/event.php?id=632388846918837&extragetparams=%7B%22source%22%3A3%2C%22source_newsfeed_story_type%22%3A%22regular%22%2C%22action_history%22%3A%22null%22%7D" href="https://www.facebook.com/events/632388846918837/?ref=3&ref_newsfeed_story_type=regular&action_history=null&source=3&source_newsfeed_story_type=regular" style="color: #365899; cursor: pointer; text-decoration: none;">Caleidoscópio - edição Dia de Responsa</a>, cujo o tema central é a ‘Qualidade de Vida’.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Mais de 2.500 pessoas já conferiram as quatro edições anteriores, e mais mil são esperadas na quinta, que movimentará a praça do bairro iguaçuano.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Mais de 100 artistas e 50 voluntários - participantes do curso prático de produção de eventos culturais, CPPEC, <span class="text_exposed_show" style="display: inline;">promovido pelo Instituto Enraizados - estão envolvidos na ação, que levará 12 horas de música, arte e ativismo, reunindo expressões artísticas variadas.</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="display: inline;">
<div style="margin-bottom: 6px;">
Durante o Caleidoscópio, o Instituto Enraizados lançará uma campanha de crowdfunding para a reforma de sua nova sede, em Morro Agudo, que está prevista para ser inaugurada em março de 2017.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Dezenas de atividades acontecerão simultaneamente, como feira criativa, caleidokids (espaço para crianças menores de 10 anos), painel de grafite, biblioteca coletiva, gastronomia das ruas, sarau de poesias, desfile de moda, apresentações de DJs, batalhas de MCs e shows de rap com os grupos <a class="profileLink" data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=390048631006638" href="https://www.facebook.com/Antieticos/" style="color: #365899; cursor: pointer; text-decoration: none;">Antiéticos</a> e Conexão Popular, de São Paulo.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Ainda contaremos com uma mobilização de conscientização para o consumo consciente de bebidas alcoólicas, em parceria com o projeto <a class="profileLink" data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=133829423480573" href="https://www.facebook.com/naresponsa/" style="color: #365899; cursor: pointer; text-decoration: none;">Na Responsa</a>, da AMBEV.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<a class="profileLink" data-hovercard="/ajax/hovercard/event.php?id=632388846918837&extragetparams=%7B%22source%22%3A3%2C%22source_newsfeed_story_type%22%3A%22regular%22%2C%22action_history%22%3A%22null%22%7D" href="https://www.facebook.com/events/632388846918837/?ref=3&ref_newsfeed_story_type=regular&action_history=null&source=3&source_newsfeed_story_type=regular" style="color: #365899; cursor: pointer; text-decoration: none;">https://www.facebook.com/events/632388846918837</a></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="_3x-2" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16.08px;">
<div data-ft="{"tn":"H"}">
<div class="mtm" style="margin-top: 10px;">
<div class="_5cq3" data-ft="{"tn":"E"}" style="position: relative;">
<a ajaxify="/festivalcaleidoscopio/photos/a.1030822450343845.1073741828.1030819700344120/1105811596178263/?type=3&size=1772%2C1181&fbid=1105811596178263&player_origin=pages" class="_4-eo _2t9n" data-render-location="homepage_stream" data-testid="theater_link" href="https://www.facebook.com/festivalcaleidoscopio/photos/a.1030822450343845.1073741828.1030819700344120/1105811596178263/?type=3" id="u_jsonp_13_j" rel="theater" style="box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0470588) 0px 1px 1px; color: #365899; cursor: pointer; display: block; position: relative; width: 476px;"></a><br />
<div class="uiScaledImageContainer _4-ep" id="u_jsonp_13_k" style="height: 316px; overflow: hidden; position: relative; width: 476px;">
<a ajaxify="/festivalcaleidoscopio/photos/a.1030822450343845.1073741828.1030819700344120/1105811596178263/?type=3&size=1772%2C1181&fbid=1105811596178263&player_origin=pages" class="_4-eo _2t9n" data-render-location="homepage_stream" data-testid="theater_link" href="https://www.facebook.com/festivalcaleidoscopio/photos/a.1030822450343845.1073741828.1030819700344120/1105811596178263/?type=3" id="u_jsonp_13_j" rel="theater" style="box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0470588) 0px 1px 1px; color: #365899; cursor: pointer; display: block; position: relative; width: 476px;"><img alt="A imagem pode conter: 1 pessoa , texto" class="scaledImageFitWidth img" height="317" src="https://scontent.fgig4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-0/s480x480/14322536_1105811596178263_167961610245342954_n.jpg?oh=a5f3630acc13d9e2412150333dcf2b92&oe=587BC5F8" style="border: 0px; height: auto; min-height: 100%; position: relative; width: 476px;" width="476" /></a></div>
<a ajaxify="/festivalcaleidoscopio/photos/a.1030822450343845.1073741828.1030819700344120/1105811596178263/?type=3&size=1772%2C1181&fbid=1105811596178263&player_origin=pages" class="_4-eo _2t9n" data-render-location="homepage_stream" data-testid="theater_link" href="https://www.facebook.com/festivalcaleidoscopio/photos/a.1030822450343845.1073741828.1030819700344120/1105811596178263/?type=3" id="u_jsonp_13_j" rel="theater" style="box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0470588) 0px 1px 1px; color: #365899; cursor: pointer; display: block; position: relative; width: 476px;">
</a></div>
</div>
</div>
</div>
Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-66354360915600889292016-03-25T19:01:00.000-07:002016-03-25T19:01:38.279-07:00Necessidade de um novo modeloA Lava-Jato é uma operação contra a corrupção e pela moralização estatal. Ótimo.<br />
Só que ela vem na verdade, revelando um verdadeira luta entre facções burguesas pela simples(complexa) disputa pelo poder. Nada além disso.<br />
Crises são conjunturas criadas historicamente para enriquecer ainda mais aqueles capitalistas que estão no topo da pirâmide. Lembremos do famoso "gerentão" Jack Welch, ex executivo da GE, que entre seus ensinamentos para ser bem sucedido empresarialmente dizia: "quando sua empresa estiver indo muito bem, crie uma crise".<br />
As empresas extrativistas tem passado por um período de desvalorização gigantesco desde que os árabes em conchavo com os americanos resolveram colocar o preço do petróleo abaixo da linha dos 30 USD. Algo inimaginável em 2008, quando o preço chegava à casa dos USD150, 5 vezes o que vale hoje. Somente nessa pequena conta, vemos que o valor, por exemplo, de uma Petrobrás não poderia ser o mesmo. Só que mesmo assim, mesmo com notícias e preços desfavoráveis, a empresa ainda dá lucro! Um ultraje à uma oposição que insiste em se aliar ao capital estrangeiro internacional para fazer a entrega da mesma(vide ligações Serrianas).<br />
O governo PT não fica pra trás na tática entreguista neoliberal. Nosso setor de circulação de mercadorias foi privatizado, aeroportos, estradas, o agronegócio continua avançando e dizimando cinicamente os nossos indígenas( os Guaranis Kaiowás lutam contra o Estado, e contra a sociopatia do capital, são assassinados por verdadeiros exércitos milicianos dos grandes produtores rurais no Mato Grosso do sul, fronteira com o Paraguai).<br />
Resumindo: esses projetos em curso no país fazem parte dos interesses da grande burguesia internacional.<br />
Modernizar o latifúndio, desfazer a presença estatal em grandes projetos de privatizações, entregar escolas e hospitais à organizações capitalistas chamadas erroneamente de sociais, utilizar a força militar policial (lei anti terrorismo, criminalização de movimentos sociais)contra todas as tentativas de se tentar barrar tais projetos. Essas são as táticas.<br />
O judiciário faz parte de toda a engrenagem. Seria impossível não associar esse poder a correlação das forças presentes na estrutura social vigente. Não existe neutralidade em alguma hipótese. Cada corrente puxa para o seu lado, e no meio, o povo sendo empurrado contra a parede e espremido como laranja num jogo de interesses perigoso, mortal. Esse povo paga com a péssima condição habitacional, com o terrível sistema de transportes públicos, com o pavoroso transito das grandes metrópoles. Algumas conquistas sociais do primeiro mandato do PT vão perdendo a força, mas mesmo assim afirmo que foi o governo que mesmo aliado ao grande capital ainda deu alguma conquista ao expropriado trabalhador, que conseguiu incluir os jovens mais pobres nas universidades, que conseguiu tirar milhões de brasileiros da miséria absoluta. Longe de fazer propaganda, é uma questão de justiça social.<br />
A saída caberá ao povo. E não acredito que seja no voto, não, primeiro são necessárias reformas políticas. Longe da paixão por grupo A ou B, coloridos ou vermelhos. A reforma de faz com a base, essa base que hoje tem fóruns constantes nas redes sociais, nos movimentos sociais, nas ruas. Fomos convencidos pela burguesia que política é uma coisa "suja", "feia" e é nisso que eles lucram ano após ano, século após século.<br />
Não podemos deixar que a segregação continue, que haja um abismo tão grande entre pobres e ricos, que a educação pública agonize, que a saúde pública definhe.<br />
Nesse momento em que a elite está brigando, é chegada a hora do povo acordar e parar de seguir os modismos impostos por esse sistema covarde, mas que nos dá sinais claros de que pode ruir a qualquer momento.Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-90745972813018526812014-10-09T13:01:00.002-07:002014-10-09T13:01:50.189-07:00Relação homem e naturezaObjetivos:<br />
- Reconhecer o homem como elemento da natureza (natureza transformada).<br />
- Identificar efeitos da ação humana nas dinâmicas naturais.<br />
- Identificar e problematizar questões ambientais.<br />
- Conhecer diferentes formas de apropriação do espaço (desenvolvimento sustentável etc.)Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-30568337748255234872014-10-09T10:27:00.005-07:002014-10-09T10:27:51.930-07:00Turmas do sétimo ano, quarto bimestre- As bases econômicas da organização social brasileira- Localizar e diferenciar as áreas de produção agrícola, industrial e extrativista no Brasil, identificando os principais<br />
produtos das atividades econômicas, o destino da produção e as relações de trabalho existentes.<br />
- Identificar e comparar os tipos de produção agropecuária no Brasil e conhecer o papel dos complexos<br />
agroindustriais, analisando os impactos na estrutura fundiária e no meio ambiente.<br />
- Identificar os principais setores da atividade industrial no Brasil e classificar os tipos de indústria (base, bens de<br />
produção, bens de consumo).<br />
- Observar e conhecer a importância da atividade industrial no Brasil, relacionando-a com a distribuição da<br />
população e renda.Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-74135898282228899802014-09-11T11:40:00.002-07:002014-09-11T11:40:08.741-07:00Festas do folclore- 703 e 704Pesquise na rede sobre as festas do folclore brasileiro.<br />
Faça um resumo no seu caderno e apresente ao seu professor.<br />
<br />Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-77917848765554083852014-09-08T10:12:00.002-07:002014-09-08T10:12:17.886-07:00Turmas de sexto anoAcesse http://www.brasilescola.com/brasil/paisagens-vegetais-brasil.htm e faça um resumo das principais formações vegetais brasileiras.Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-44535234386547382082014-09-08T06:11:00.000-07:002014-09-08T06:11:22.852-07:00Turma 2001Fazer a leitura<br />
http://geografiaatualidade.blogspot.com.br/2008/08/aula-8-geografia-agrria.html<br />
<br />
Após, responder as seguintes questões:<br />
<br />
1- Defenda com seus argumentos o uso ou o não uso de produtos transgênicos.<br />
<br />
2-O setor agrário precisa economizar água. Apresente técnicas para que isso ocorra.<br />
<br />
3- Como é a agricultura nos países desenvolvidos?<br />
<br />
4-Faça um histórico do plantio da soja no Brasil.Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-61116737598371179222014-09-08T05:39:00.003-07:002014-09-08T05:40:03.242-07:00Turmas de oitavo.Sobre a América Latina<br />
acessem: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/geografia/america-latina-politica-economia-meio-ambiente-resumo-dicas-questao-comentada-600618.shtmlGeografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-49617998524388413752014-08-28T11:04:00.000-07:002014-08-28T11:04:01.411-07:00Questões sobre a cultura brasileira.Exercícios<br />
1- A cultura brasileira é homogênea?<br />
<br />
2- Apesar de ter sido colonizado por portugueses, quais outros grupos étnicos compuseram a nossa cultura?<br />
<br />
3- Em 1808 acontece um fato muito importante para a história do Brasil com a vinda da corte portuguesa para cá. O que eles trazem que enriquecem a cultura nacional?<br />
<br />
4- Cite duas heranças da cultura indígena no Brasil.<br />
<br />
5- Cite duas contribuições culturais trazidas pelos escravos africanos para o Brasil.<br />
<br />Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-49111477740742278182014-08-13T14:03:00.002-07:002014-08-13T14:03:59.654-07:00Eleições 2014Faltam 52 dias para as eleições, conheçam seus candidatos. Nome, profissão, ficha e patrimônio declarado.<br />
http://candidatos.com.br/Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-89548699374120832792014-07-23T13:34:00.000-07:002014-07-23T13:34:00.128-07:00Atenção você que precisa de mapas.O IBGE disponibiliza, neste link abaixo, uma coletânea de mapas muito bacanas para trabalho em sala de aula. Confira.<br />
http://mapas.ibge.gov.br/Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-12490959484050567442014-07-19T14:24:00.001-07:002014-07-19T14:24:11.202-07:00Educação em 2014<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">O Brasil tem 1,8 milhão de professores em escolas públicas.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Só com o desvio de 2,1 bilhões de reais do FUNDEB poderíamos pagar cerca de R$ 1600,00 a mais em cada salário desses professores.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">São Gonçalo, município do Rio de Janeiro paga R$ 764,00 ao professor.</span><br />Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-14745729542208512272014-04-18T20:04:00.002-07:002014-04-18T20:04:14.895-07:0050 anos de golpe civil-militarhttp://www.ebc.com.br/ditadura-militar/2014/03/confira-os-impactos-da-ditadura-militar-no-brasilGeografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-18305289632405947762013-11-21T05:47:00.002-08:002013-11-21T05:47:40.566-08:00Dia de reflexãoAmigos, volto ao velho Geografia atualidade para publicar essa coluna que escrevi polo dia da Consciência negra aqui no Brasil. Lembrem-se que todos os conteúdos mais novos estão no Facebook, é só adicionar!<br />
<a href="http://pordentrodamidia.com.br/35-anos-de-vida-morador-de-favela-pais-pobres-a-educacao-foi-na-escola-publica-hoje-e-um-negro-graduado-pela-uff/">http://pordentrodamidia.com.br/35-anos-de-vida-morador-de-favela-pais-pobres-a-educacao-foi-na-escola-publica-hoje-e-um-negro-graduado-pela-uff/</a>Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-45608856187983295522012-09-26T11:17:00.000-07:002012-09-26T11:17:18.608-07:00SNTC 2012Semana nacional de ciência e tecnologia 2012.<br />
<b style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">ATIVIDADE ÍGNEA DE MILHÕES DE ANOS EM NOVA IGUAÇU - GEOCONSERVAÇÃO E EDUCAÇÃO</b>
<br />
<b style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></b>
<b style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O vulcão pode ou não pode entrar em erupção?!!!</b><br />
<b style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></b>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Ds6lthsihIc/UGNGnArUYqI/AAAAAAAAA3A/-eBS_oKb4fc/s1600/10112011(045).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="58" src="http://2.bp.blogspot.com/-Ds6lthsihIc/UGNGnArUYqI/AAAAAAAAA3A/-eBS_oKb4fc/s320/10112011(045).jpg" width="320" /></a></div>
<b style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://semanact.mct.gov.br/index.php/content/view/5938/Atividades_Cadastradas.html">http://semanact.mct.gov.br/index.php/content/view/5938/Atividades_Cadastradas.html</a>
</b>Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-81827870543608898832011-10-11T14:35:00.000-07:002011-10-11T14:35:56.983-07:00Centro de Operacoes do Rio de Janeiro<iframe width="459" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/hB3t3T2eOYc?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-48745902553978965752011-08-07T14:07:00.000-07:002011-08-07T14:07:38.558-07:00Cuidado com o que você vê ou lê.<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/Ygm6-FfyXxE?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3322024190954087120.post-468118533330298032011-08-07T10:55:00.000-07:002011-08-07T10:55:21.914-07:00Construção cultural.<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Elementos de cultura popular, principalmente de origem africana, sofrem muito para se legitimar na sociedade brasileira. O futebol embora inglês, fez com que o preto, o pobre, e as outras minorias pudessem ser melhor integrados. Viva o esporte!</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Ainda somos um país racista.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Leia Monteiro Lobato, Nelson Rodrigues, Mário Filho.</span>Geografia Atualidadeshttp://www.blogger.com/profile/02271914394063891384noreply@blogger.com0