Não por acaso estamos vivendo uma época de distorções religiosas extremas, que podem culminar em guerras “santas” ou seja lá como queiram denominá-las. Todos os dias ouço relatos importantes para o que resumo em meu pensamento por agora. Claro que as disputas mais acirradas encontram-se na região do oriente médio, e que os grupos Hammas, Fatah são os casos extremos de não aceitação do “outro” pensar religioso, mas corremos na direção em que mais tarde poderemos vir a questionar o embrião retrógrado que agora está sendo plantado.
Nas eleições deste ano, ví coisas acerca da questão religiosa muito intrigantes. Claro que padres e pastores têm o direito como qualquer cidadão de querem candidatar-se aos cargos políticos, afinal estamos inseridos num processo que até agora denominamos de democrático. Nada democráticos porém são os “pedidos” descabidos e incisivos feitos aos fiéis de maneira bastante ortodoxa. Estes dias, andando no Largo da Carioca, centro do Rio, me deparei com um pregador que dizia: “crente vota em crente!” e fazia alusão ao candidato de seu partido. Claro que no interior dos templos a radicalização do pedido seria infinitamente superior a àquela da abordagem de rua, e claro, num país onde a obrigação de votar (outro fato nada democrático!) faz com que as pessoas dirijam-se as urnas mesmo sem ter a menor vontade de fazê-lo, o pedido de voto incisivo pode tornar-se vitorioso.
Não venho aqui dizer o quê o eleitor deve ou não fazer com o seu voto. Recolho-me a minha baixa insignificância quanto ao voto, mas, como professor e orientador, jamais pensei de utilizar este instrumento poderoso de veiculação e até mesmo de alienação para as massas. Seria redundante dizer que é uma questão antiética utilizar desse poder para pedir votos ou seja lá o que for. Claro que não vou ensinar isso as pessoas que o fazem, mas quero deixar claro que o caro leitor não deve se influênciar apenas com o que o pastor ou o paroco falam. Deve-se procurar informação sobre o fulano ou o ciclano em que se quer votar. Mas isso só cabe ao leitor.
E não deixemos que as segregações religiosas nos arrastem para mais uma guerra. Já temos a guerra do tráfico, da corrupção, e a religião pode nos ajudar a sair dessa, não a nos afundar mais!
Um comentário:
As religiões possuem a mesma essência, porém vivem em confronto sobre aspectos filosóficos, crenças ou pontos de vista diferente.
Ocorre devido de não aceitação do “outro” pensar Religioso, faz a pergunta-se: PORQUE se todas as religiões possuem características similares e é claro que tem seus próprios elementos particulares, mas que é para poderem permitir uma melhor compreensão sobre fenômeno Religioso.
Contundo deve entender que os conflitos surgem, por não compreensão das peculiaridades de cada religião, cabe a cada membro ou adepto de “religião” querer respeitar o seu próximo, sem preconceito tanto de aspectos filosóficos, crenças ou até mesmo de longe morais.
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