quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

A poesia e a consciência de classe.

E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:
- Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
E Jesus, respondendo, disse-lhe:
- Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.
Lucas, cap. V, vs. 5-8.
Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.
De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
- Garrafa, prato, facão -
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.
Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.
E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.
E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.
Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
- "Convençam-no" do contrário -
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.
Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!
Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.
Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
- Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.
Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!
- Loucura! - gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
- Mentira! - disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.

Operário em construção, poema de Vinícius de Morais publicado em 1959.

sábado, 16 de junho de 2018

Copa do mundo na Rússia

Os alunos do sexto ano do Ciep 172 em Morro Agudo, Cidade de Nova Iguaçu no Rio de Janeiro foram às ruas para saber como andam às expectativas do público brasileiro nessa véspera da estréia do time de Tite na Copa 2018. A vitória brasileira faz parte do palpite de 77% dos 150 entrevistados, seguido de 11% que não sabem quem pode ser o vencedor e pouco mais de 5% que acreditam  na Alemanha, atual campeã, para repetir a façanha.


A pesquisa "Times de futebol" visava além de saber sobre o interesse dos entrevistados na copa da Rússia apurar o tamanho das torcidas fluminenses e o acesso da população local aos estádios de futebol 4 anos após a Copa do mundo ter sido realizada no Brasil. O Flamengo permanece líder da torcida com aproximadamente 65% dos torcedores, seguido pelo Vasco com quase 15%. Os entrevistadores descobriram também que apenas 52% do público afirma que vai assistir aos jogos pela TV nessa Copa.
A pesquisa foi coordenada pelo professor Cleber Gonçalves e teve a ajuda de Thayná Maia e Fernanda Lima da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro .

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Conto de intervenção

Quando ouvi o relato sobre a intervenção me veio a cabeça um conto de Átomo U-Sal, William Sertório ou Luiz Coelho Medina. Imaginei o que esses três geniais amigos escreveriam sobre o tema caso ele fosse dado como encomenda.
Imaginei a intervenção como uma nuvem de poeira cósmica vinda de Cosmogonópolis. Ali, entre Nilópolis e a Baixada de Jacarepaguá, com soldados blindados de azul e branco para comemorar o título da Beija flor.
Os graduados estavam lindamente vestidos de azul e amarelo como uma referência do Tuiti.
Eles tinham uma tarefa extremamente árdua. Travar de uma vez por todas uma batalha enfurecida contra os agentes da segurança pública que haviam espalhado a mando de empresários e seus burocratas politicuns espalhados por todo o espaço territorial e apoiados por seus juizuns nada confiáveis o terror nas populações que marginalizadas começaram a reagir contra o modus operandi daqueles déspotas escolhidos pelas capitanias hereditárias como donos dos reais desejos divinos.
Estava tudo tramado. O plano era acabar com a carcomida agremiação de vilões que implodiam a moral, o respeito, o direito de ir e vir e a família, tudo isso antes de o lugar ir completamente para o espaço por causa da imensa produção bélica que tomava proporções incontroláveis.
Os canhões de raios neon jubiláicos estavam todos prontos e apontados para a cidade. Eram oito da noite quando o rei de Cosmogonópolis deu a ordem para que fosse feita a justiça sideral sobre a triste realidade. A intervenção enfim começara.
Os gabinetes de comandantes foram invadidos e todos os cadernos queimados. A falta de controle de dados era a princiapal forma de rachar aquele grupo a fim de facilitar o seu domínio. Fornecedores legais e ilegais foram perdidos, celulares foram igualmente destruídos. Pronto, a primeira parte da missão tivera sido um sucesso sem que nenhum tiro fosse disparado.
Homens e mulheres de azul e branco saídos das nuvens pareciam se multiplicar por todas as regiões. Os agentes do mal eram aniquilados a medida em que chegam próximos a esses agentes e os raios de sofists eram lançados em suas direções. Eles não tinham argumentos sólidos para o embate, e ficaram extremamente vulneráveis.
Os oficiais amarelos e azuis tomaram os meios de comunicação daquela terra fazendo com que nada fosse
publicado contra a população. Eles trabalhavam apenas com a inteligência que havia sido negligenciada por décadas e que levara aquele povão ao abismo social em que se encontrava.
A intervenção foi um sucesso!
Ao sair do quarto em que brincava no interior da favela onde morava o menino que imaginava ser o rei da intervenção, com aquela lata velha onde se passava a situação infantil se deparou com outra realidade. Mas meninos são gênios.

sábado, 15 de abril de 2017

Guerra às drogas

Enquanto penso no que escrevo ouço sons de armamento pesado passando por minha janela. Parece ao leitor que escrevo uma obra de ficção, mas não, essa é a realidade dos meus dias nos últimos anos de minha vida. Não sei se escrevo baseado no que estudei até aqui ou apenas descrevo o que observo em meu cotidiano. Talvez faça os dois.

A História tem juntamente com a Geografia me sustentado financeiramente nos recentes anos de minha carreira como professor. No último voo mais alto escrevi um capítulo inteiro sobre “A escravidão moderna”, tema que muito me chama a atenção e que venho pesquisando cotidianamente. Observo que por ser muito incômodo para boa parcela das pessoas  a provocação sobre o modelo de vida que hoje levamos é uma interminável fonte de discussões acaloradas, mesmo entre familiares e amigos mais próximos.
Afinal, a escravidão acabou?
Muitos autores e amigos escrevem ou falam em suas aulas sobre o que seria a escravidão. Me dou ao direito de escolher algumas obras para embasar essa prosa de maneira mais simples e objetiva visando o fomento e não o engodo de uma boa conversa que possa ser proferida na mesa de um pé sujo ou no auditório da universidade. A fala acadêmica não me seduz nessa perspectiva, mas sim o saber expressado pelo pescador, como sugeria meu antigo professor Jorge Luiz Barbosa, quando eu era aluno da UFF.
Lendo o professor Joel Rufino dos Santos aprendi a situar algumas coisas básicas que não organizava em minha cabeça. Compreendi que o Movimento negro sempre existiu desde que o sistema de Raças foi ideologicamente instituído para que ocorresse a vantagem obviamente financeira do sistema dominante vigente. Foram e são do movimento todos os que lutam pelo fim do racismo, como clubes sociais, sociedades secretas, quilombos, terreiros, os que lutaram pela abolição, os que lutaram contra senhores de escravos e feitores, contra os pombeiros e tumbeiros, todos esses, mantém o mais longo movimento social do país, o mais ativo, nem sempre tão organizado, mas nos últimos anos o mais combatido ao meu ver.
Afinal, o racismo é uma problemática muito naturalizada no Brasil. Alguns afirmam que ele não existe, outros acham que ele existe mas é um problema menor frente a pobreza e fraqueza de infraestrutura a qual a população mais pobre carece. Hoje no país de acordo com a Anistia internacional, 77% dos jovens de 15 até 29 anos no território nacional são pretos, um genocídio incessante e lucrativo aos senhores de engenho contemporâneos com sua continuada “Guerra às drogas” iniciada na América do norte e espalhada por todo o longínquo continente norte-sul. Quando levantado numa conversa, o racismo logo é tido como um “Exagero” por algum participante, mesmo que de maneira introspectiva, velada, mutilada, mas sempre constante.
Ser escravo no Brasil sempre foi ser uma mercadoria, um animal ou objeto de uso privado. Tudo constando em lei, legitimado pelo poder público e em épocas pretéritas pela igreja predominante. Aliás, ambas as instituições se prevaleceram da venda desta “mercadoria” através de impostos e ajudas em suas festas e afins. A divisão por classes sempre favoreceu aos que são complacentes com o dominador. O termo escravo foi mais brando em todo o mundo, exceto aqui. Aqui a relação foi mais brutal, o trabalho nas lavouras das grandes commodities exigia um sistema de torturas mais efetivo do que onde apenas havia a escravidão doméstica, em menor escala. Aqui o grande empreendimento necessitou de muita mão de obra, muitos instrumentos de tortura para uma massa gigantesca de escravizados, uma economia baseada em escravos. “Fosse comprado aos 15, morreria, provavelmente antes dos 30” , cita o professor Joel em “Nação Quilombo”, escrito em parceria com Nei Lopes e Haroldo Costa. O padre Antonio Vieira no século XVII já naturalizava e regulamentava a tortura submetida ao trabalhador escravo como sendo “uma fortuna...conformidade e imitação de divindade e semelhança” ao que sofrera Jesus Cristo, a fim de dignificar o trabalho. O que hoje nos parece hediondo também pareceu para alguns progressistas de outrora, mas se manteve como muitos outros problemas socioeconômicos de sempre.
Logo o racismo é um dos artifícios para mantermos no Brasil o que temos de pior em termos econômicos. Ele mantém a desigualdade de classes em níveis cada dia mais absurdos com a ajuda de um Estado que sempre prezou em tirar dos mais pobres e dar aos mais ricos. A concentração de renda se faz presente com a ajuda de truques como a já citada “Guerra às drogas” onde a maior parcela de encarcerados e mortos é preto, nos “subempregos”, na educação pública deficiente, nos serviços de saúde precários, e em outros muitos espaços onde o preto não é convidado a entrar.
E pra você, a escravidão acabou?
Rio de Janeiro, 15 de abril de 2017.
Ainda ouço tiros aqui perto.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Uma reflexão

Passei parte da minha infância num quarto de empregada, lendo à luz de velas. A tendência de muitas pessoas de mais idade é a de “normatizar” esse distorcido episódio de minha história, que também é da história de muitos outros, claro. Mas não no final do século XX e dentro de uma região metropolitana, e do Estado do Rio de Janeiro,onde nasci e fui criado. Certamente um jovem nascido na era digital compreende o que estou falando.
A tendência da normatização e conformação diante de padrões distorcidos causa muitas das principais mazelas e injustiças sociais até os dias presentes. Convidado para participar de um trabalho criativo junto à Anistia internacional pude conhecer uma estatística que muito me apavora até hoje, mas que boa parte da população brasileira tende a acreditar que é “aceitável” e “normal”.Diariamente quase uma centena de jovens de 15 até 29 anos de idade são assassinados no país, e desses jovens, 77 % são de pele preta, periféricos. Provavelmente quando os Racionais mc´s escreveram “alguém num quarto de madeira, lendo à luz de velas” para um dos seus discos (eu disse discos) mais vendidos de todos os tempos mesmo sem ter nenhuma propaganda na TV, falavam da narrativa de jovens como eu fui, que sempre tiveram voz, mas que nunca foram ouvidos, nunca reverberaram suas angústias e mais tarde se defrontaram com o mesmo sistema consumista que vive a testá los e confrontá los com suas realidades.
Dentro de um sistema meritocrata esse jovem nasce em desvantagem. Um menino que é preparado desde a infância para conviver com o que de pior lhe é oferecido tende a naturalizar o que de pior ele vier a fazer. No início da minha vida profissional foi difícil compreender que “trabalhar poderia ser prazeroso”, e eu só compreendi isso quando já tinha vários anos de carteira assinada.
“Ah, mas você se esforçou, se você consegue, outros conseguem”. Sim, verdade, mas, e os que não conseguem? Vão para a igreja? Ficam calmos num canto, encurralados no mundo onde temos natal, dia das mães, pais, crianças, todos datas consumistas onde o que menos importa é o abraço e o carinho parental?
O nosso país vive desde a sua invenção, que não foi uma invenção honrosa, uma distorção de caráter que precisa ser corrigida à medida em que nosso entendimento como nação vai avançando. Fomos pensados e construídos com mão de obra escrava e com concentração de “cotas” de terras nas mãos de poucos. E sempre achamos isso normal, sempre achamos que existe “mérito” nas mãos de herdeiros e demérito na mão dos expropriados, “vagabundos” que segundo o senso comum não querem estudar ou trabalhar. Tiraram tudo das mãos de alguns, criam mecanismos para usar esses expropriados como engrenagens de suas máquinas acumuladoras de capital, simples peças de reposição sem criatividade e afeto ao que fazem; seres que apenas sobrevivem dia a dia dominados com a ajuda de um aparelho ideológico midiático, uma polícia militarizada protetora da propriedade privada e uma justiça injusta aliada a poderes executivos e legislativos que leiloam seus cargos aos interesses das transnacionais.
Fazem pessoas acreditarem que a culpa do fracasso econômico é da própria população.
Com o fim da escravidão em 1888 que os livros de história nos fizeram acreditar que era uma prática de “bondade” da princesa nasce uma perversidade ainda maior para o povo preto que continua morrendo até hoje a própria sorte. Essa população não recebeu livros, educação, ou mesmo um pequeno espaço de terra para subsistir, não, pelo contrário, foi empurrado para às favelas, para às lonjuras suburbanas, num processo que a elite burguesa que sucedeu o império chamou de “higienização” das áreas centrais. A nossa sociedade é e teima em ser de privilégios, desigual.
E essa sociedade torna normal deixar o menino num quarto de madeira, lendo à luz de velas.
Foi preciso que Betinho fizesse uma campanha internacional com a ajuda de muitos companheiros “comunistas”, por uma causa que não era nem deles, que comiam, para que a fome no país fosse atenção dos governos nacionais. Hoje saímos do mapa da fome, mas corremos sérios riscos de voltar a figurar nesse triste “time dos horrores”, com reformas que começam a ocorrer de forma substancial nesses dias difíceis para os direitos sociais e ótimos para os interesses do capital financeiro.
Só quando criarmos patamares de igualdade e uma compreensão formal de que precisamos nos ajudar, “fortalecer” na gíria da favela, teremos uma sociedade menos violenta e mais justa. Esse caminho passa pela educação, e com ela melhoramos os índices de segurança, de trabalho, renda e saúde; investindo ao invés de “gastando” recursos de maneira desordeira e irresponsável como fazemos nos últimos séculos, fortalecendo a corrupção e o fim de nossas vidas de maneiras tão estúpidas que mal podemos acreditar.
É preciso inverter às estatísticas macabras, e informação é o caminho.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Chuvas e temperaturas durante o ano. Um exercício desafiador para os executivos das cidades.

Observando o gráfico da Cidade de São Paulo temos um estudo dos últimos 30 anos. Daí a formação visualizada abaixo:
Resultado de imagem para grafico de precipitação pluviométrica

Fonte:http://pt.climate-data.org/location/655/ acessado em 05 de dezembro de 2016 as 22:18h


Vamos extrair desse gráfico às seguintes informações:
O mês mais chuvoso
O mês menos chuvoso
O total pluviométrico anual
A temperatura média anual
A maior temperatura mensal
A menor temperatura mensal
A amplitude térmica