quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Usar a internet. Livro de Maria Ercilila e Antonio Graeff

Para sabermos que a internet não é só Orkut!

Autor: Maria Ercilila e Antonio Graeff
Editora: Publifolha
Páginas:128
Quanto: 17,90
Onde comprar: Nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou no site da Publifolha


O título mostra tudo o que se pode fazer na internet: as formas de criar, descobrir, consumir e compartilhar conteúdo na rede, as opções para comunicar-se por e-mail e mensagens instantâneas, a telefonia via web, os bate-papos e as redes sociais como o Orkut, como buscar informações, criar blogs, ouvir música e assistir filmes. O trecho sobre como usar e-mail e comunicadores instantâneos pode ser lido abaixo.

Os autores acompanharam de perto o nascimento da internet comercial no Brasil. A consultora especializada Maria Ercilia trabalhou no Universo Online e cobriu a internet como jornalista da Folha entre 1994 e 2000. Já Antonio Graeff, co-fundador e diretor de tecnologia da agência digital Brancaleone, trabalhou na área de produtos do UOL e foi gerente de tecnologia e operações da Folha Online.

O livro traz ainda a história da internet --desde o embrião da idéia em centros militares nos EUA nos anos 60 até os dias atuais-- e uma cronologia sintética dos fatos marcantes como o primeiro "verme" da internet, a febre dos anos 90, o Napster, o surgimento do iPod, a ascensão do Google, do YouTube, da Wikipédia e mais.

Uma cronologia à parte é dedicada à internet no Brasil, cobrindo os primeiros acessos à rede em 1988, os primeiros sites nacionais e provedores comerciais, a possibilidade de declarar o Imposto de Renda pela web, os hackers, a internet grátis, os "flash mobs", a explosão do Orkut, o e-commerce e os atuais recordes mundiais de tempo de navegação e uso de programas de mensagem.

O livro traz também informações sobre os chamados "profetas da internet", como o escritor H.G. Wells (1866-1946) e o jesuíta francês Pierre Teilhard de Chardin (1881-1955), e um glossário de termos essenciais da web.

Leia abaixo trecho de "A Internet" que mostra como usar e-mail e os comunicadores instantâneos.

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E-mail

O e-mail, ou correio eletrônico, ainda é a aplicação mais popular da Internet. Para enviar e receber e-mails, deve-se usar um programa de correio eletrônico. Os mais comuns são o Microsoft Outlook Express (para Windows), o Apple Mail (para Mac OS X) e o Mozilla Thunderbird (para Windows, Mac OS X e Linux). Os dois primeiros normalmente já vêm instalados com o sistema operacional. O Thunderbird pode ser baixado pela Web.

Uma alternativa aos programas de correio eletrônico são os serviços de webmail: sites que oferecem acesso às mensagens direto pelo navegador, sem necessidade de instalar um programa. Vários desses serviços são gratuitos e permitem que você tenha um endereço de e-mail mesmo sem ter assinatura num provedor de acesso. O Hotmail, o Gmail (do Google) e o BOL são serviços desse tipo bastante usados. Se você não tiver computador próprio, o webmail é o recurso ideal, pois guarda todos os seus e-mails protegidos por uma senha, e eles podem ser lidos de qualquer computador. Você pode, por exemplo, ler uma mensagem em casa e depois ter acesso novamente a ela da faculdade ou do trabalho.

Os endereços de correio eletrônico obedecem a uma estrutura fixa. Veja este endereço, por exemplo: miguel@provedor.com.br

miguel: nome ou apelido escolhido pelo usuário;

@: símbolo que no e-mail significa "em" (at, em inglês). Convenção adotada para indicar que a caixa de mensagens está localizada em determinado computador ou provedor;

provedor: nome do provedor, instituição ou serviço responsável pelo sistema de e-mail. Exemplos: bol, hotmail, gmail;

com: informa que se trata de um endereço comercial;

br: indica um endereço de e-mail brasileiro.

Os programas de e-mail permitem criar e consultar instantaneamente listas de endereços, o que facilita bastante sua correspondência.

Também se pode usar o e-mail para assinar listas de discussão. Existem listas sobre todo tipo de hobby, profissão ou campo de estudos. Depois de descobrir uma lista de interesse (por indicação de conhecidos ou por meio de uma busca na Web), envia-se um e-mail para um endereço, para ser incluído nela. Algumas listas possuem uma página na Web com essa mesma finalidade. Todos os e-mails enviados por um assinante ao endereço da lista são repassados automaticamente aos outros membros.

Muitas empresas usam e-mail para enviar propaganda não-solicitada a todos os endereços que conseguem coletar. Essa espécie de mala direta recebeu o apelido de spam (a palavra vem do nome de uma presuntada em lata vendida nos Estados Unidos). É comum também que circulem e-mails com correntes, pirâmides e falsas ofertas de emprego, que podem acabar chegando à caixa postal de qualquer um.

Alguns vírus de computador se espalham usando o correio eletrônico. Ao receber uma mensagem com um assunto estranho, mesmo que seja de um endereço conhecido, convém ter cuidado. Na dúvida, é prudente confirmar se aquela pessoa realmente enviou a mensagem. E nunca se deve abrir anexos (arquivos enviados junto com o e-mail) de mensagens suspeitas.

Enviar e-mails é tão fácil e rápido que muita gente esquece que eles podem ficar armazenados durante anos. Antes de mandar um e-mail, convém pensar bem sobre seu conteúdo. É conveniente também manter a correspondência pessoal separada da profissional, em endereços diferentes.

Comunicadores Instantâneos

O princípio dos comunicadores instantâneos é simples de entender. Você se cadastra em um dos sistemas existentes, baixa e instala um programa e cria uma lista de contatos - usando normalmente um endereço de e-mail para identificá-los. O programa então permite ver que contatos estão online naquele momento. Basta escolher um contato para trocar mensagens de texto que são enviadas e recebidas instantaneamente pelos computadores.

Mas os comunicadores instantâneos atuais vão além da simples troca de mensagens. O sistema mais popular do gênero no Brasil, o Windows Live Messenger, da Microsoft (conhecido anteriormente como MSN Messenger ou simplesmente Messenger), permite também o envio de imagens e arquivos, bate-papo por voz e vídeo (usando uma webcam) e o envio de mensagens de texto para o telefone celular dos contatos que não estejam online naquela hora.

Outros sistemas bastante usados são o AIM (AOL Instant Messenger), o Yahoo! Messenger e o Google Talk. Antes desses, a rede de mensagens instantâneas mais popular foi a do ICQ, desenvolvido pela Mirabilis, empresa israelense comprada pela AOL em 1998.

Ao contrário do e-mail, que permite trocar mensagens com qualquer outro usuário na Internet, só é possível trocar mensagens instantâneas com as pessoas que estiverem usando o mesmo sistema. Enquanto as iniciativas de unificar essas redes não avançam, é possível usar programas como o Trillian (para Windows) e Adium (para Mac OS X), que acessam os vários sistemas simultaneamente. Porém ainda é preciso se cadastrar em cada um deles de forma separada.

Vários comunicadores instantâneos possuem versões que podem ser acessadas direto pelo browser, de modo parecido com o webmail. Esse tipo de sistema vem a calhar, por exemplo, no caso de empresas que não permitem a instalação de programas nos computadores dos funcionários.

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