quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Kopenhagen, Denmark, dezembro de 2009.


Foto: Google imagens

O protocolo de Kyoto foi uma tentativa de mudança no padrão mundial de produção, propondo que os países ricos diminuissem a emissão de CO² lançado a atmosfera. Em julho deste ano, os países ricos propuseram reduzir em 80% as suas emissões, desde que os emergentes, Brasil, Índia e China reduzissem as suas emissões em 50% até o ano longínquo de 2050. Ora, ambientalistas não estão nas frentes das fábricas, e claro, a conta proposta não vem fechando e não fechará pelo menos até sentirmos o problema na carne de forma mais clara e eficiênte (assista por exemplo o filme "O dia em que a Terra parou", com Keanu Reeves).
O Brasil vai adotar uma postura bem radical de acordo com o Ministro de relações exteriores Celso Amorim. Precisamos segundo o mesmo colocar a nossa proposta de redução sem a pressão de americanos e europeus, que sabem muito bem ditar as metas para os próximos, porém tem muitas restrições em segurar os seus próprios cabrestos.
Kyoto fracassou, os americanos são de longe os maiores culpados pelo feito, com a desastrosa administração de George W. Bush. A redução proposta era de simples 5,2%, mas ao invés de tentar bater essa meta prefiriram correr aos países em desenvolvimento para "comprar" os seus "créditos de carbono" e aí o Brasil se beneficiou também com a questão(por exemplo o aterro sanitério de Nova Iguaçú, RJ, vende seus créditos para o governo holandês, incapaz de atingir seus objetivos). É tipo dizer que " vamos pagar para poluir!" sendo que moramos no mesmo quintal!!!!

Bom, Obama, diferente de Bush já entendeu isso!
Nele estarão depositadas as esperanças para que haja alguma mudança a partir da reunião em Copenhagen, marcada para dezembro.
Acredita-se que os países ricos já poluiram cerca de 80% da atmosfera, porém com o crescimento da indústria nos BRIC´s esses países tornaram-se também grandes vilões. Então pense no seguinte: A China pode se tornar uma grande vilã! Dependendo das fontes de energia que ela vá usar, mais vilã ainda! Mas, pra quem a China efetivamente produz e exporta? Mais uma vez os ricos repetem o discurso utópico e pagam aos mais pobres para continuar a ter lucros. Essa equação não fechará nunca.

Em Copenhagen teremos mais um capítulo de uma história controversa e matemática. Uma matemática com problemas que ensinamos os mais jovens a resolver mas que parecem fantasmas que nunca se afastarão. Precisamos repensar, mas vemos com bastante clareza que o econômico e o ambiental são demasiadamente contrários e obstinados. Não colocamos os ciêntistas nas fábricas e nem os industriais nas instituições de pesquisa. E o resultado não vem.

Os governos dão muito mais as mãos ao empresariado do que a ciência e bem estar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caros colegas, essa convenção não passa de mais uma FARSA contra a humanidade. Não se enganem ao pensar que a emissão de CO2 é responsável pelo aquecimento global. Cientistas foram sabatinados e esquemas de corrupção foram quebrados, mas obviamente todos esses casos foram abafados antes de chegar ao conhecimento do público. Sei que o assunto é delicado, mas como um colega já mencionou essa conferência é uma artimanha usada para quebrar barreiras políticas e comerciais. Talvez todas as nações que assinarem tal acordo estarão sendo, de fato, sujeitas à política de um país só. As consequências disso podem ser gravíssimas a longo prazo.
Peço que assistam a um documentário, que se encontra no youtube, chamado A Queda da República. É mais uns entre alguns documentários que desmantelas as técnicas de enganar na política.

O link : http://www.youtube.com/watch?v=d3F0eTB5pio.

Aproveitem, e por favor, tentem abrir os olhos para a realidade.