sábado, 27 de fevereiro de 2010

Chile




O tremor de terra esta madrugada no Chile chegou a 8.8 graus na escala Ritcher( nome dado em 1935 pelo sismólogo que estudava tremores na Califórnia, chamado Charles Francis Ricther)que vai até 9, portanto violentíssimo. O tremor ocorreu a 35km de profundidade e quanto mais próximo da superfície, maior a destruição que ele causa.

É uma escala logarítmica: a magnitude de Richter corresponde ao logaritmo da medida da amplitude das ondas sísmicas de tipo P e S a 100 km do epicentro.
A fórmula utilizada é
ML = logA - logA0
onde
A = amplitude máxima medida no sismógrafo
A0 = uma amplitude de referência.
Assim, por exemplo, um sismo com magnitude 6 tem uma amplitude 10 vezes maior que um sismo de magnitude 5. Porém, o sismo de magnitude 6 liberta cerca de 31 vezes mais energia que o de magnitude 5.
Um terremoto com magnitude inferior a 3,5 é apenas registrado pelos sismógrafos. Um entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros.
Já um terremoto entre 6,1 e 6,9 na escala Richter pode ser devastador numa zona de 100 km. Um entre 7 e 7,9 pode causar sérios danos numa grande superfície. Os terremotos acima de 8 podem provocar grandes danos em regiões localizadas a várias centenas de quilómetros. Na origem, a escala Richter estava graduada de 0 a 9, já que terremotos mais fortes pareciam impossíveis na Califórnia. Mas teoricamente não existe limite superior ou inferior para a escala, se consideradas outras regiões do mundo. Por isso fala-se atualmente em "escala aberta" de Richter.
A primeira escala Richter apontou a magnitude zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Atualmente, no entanto, é possível a detecção de tremores ainda menores do que os associados à magnitude zero, ocorrendo assim a medição de terremotos de magnitude negativa na escala Richter. Inversamente, de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que 9 na escala Richter, desde que a medição começou a ser feita.


Em 22 de maio de 1960, um tremor acima da escala (9,5) já havia ocorrido, também no Chile. É fácil compreender porque este país está tão vulnerável a terremotos, já que esta região se encontra numa área de encontro de duas placas tectônicas bastante ativas e destrutivas, chamadas de placa de Nazca e Sul americana. Uma está entrando por debaixo da outra, e as acomodações ou perturbações são constantes, a todo o tempo.

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