domingo, 18 de maio de 2008
PAC (Básico)
Construções irregulares em áreas de risco e sem fiscalização, falta de investimentos na educação, saúde e segurança. Problemas das grandes cidades.
Em conversa recente com estudiosos da região, tenho notado o desânimo com relação ao crescimento desordenado originado pelo "progresso" na região metropolitana do Rio de Janeiro. Não pela vontade do crescimento em sí, mas sim pelo que ele gera a populações que até então eram basicamente locais e de certa forma contidas num universo conhecido.
A criação do arco rodoviário ligando a região de Maricá, Itaboraí ao porto de Sepetiba por exemplo é tida como um avanço a econômia da área. A condtrução do pólo petroquímico é uma alternativa ao emprego. Não resta dúvida de que isso é uma oportunidade real de melhoria a esses municípios, porém, essa idéia tem atraído expecularores imobiliários (Maricá tem hoje um "boom" de condomínios residenciais para a classe média/alta comparado apenas a década de 80/90 pela construção da ponte Rio_Niterói) e parelalamente o aumento da violência e das construções em áreas de risco. Itaboraí também é alvo da especulação e da violência, tendo hoje uma das regiões mais violentas do Brasil.
Meio ambiente, políticas públicas de educação, saúde e segurança e economia precisam andar juntos. Essa é a equação para solucionar os problemas dessas populações. Um PAC realmente é preciso para que a valorização local não seja vítima da sua própria finalidade.
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