domingo, 3 de agosto de 2008

Olimpiadas com culpa.

Essa semana voltamos as aulas. E começam também os jogos olímpicos em Pequim (ou Beinjim), na China. Mas a proposta dos jogos mais uma vez não será cumprida. A China continua e continuará a ser opressora com seu povo, que hoje é treinado apenas para dizer "sim" e achar que seu país "merece" sediar tal evento esportivo, dada a sua "grandiosidade".
Apenas nós, que escrevemos, conversarmos e não dependemos de relações financeiras temos a coragem de vir aqui e escrever sobre o que observamos desse país onde os atalhos para o crescimento justificam as ações arbitrárias de seus governantes. Corrupção existe em qualquer parte do mundo, mas na China a falta de liberdade de imprensa, fere o que de mais importante temos no mundo global: a informação.
País nenhum quer ficar contra a China. Ninguém quer deixar de fazer maravilhosos acordos comerciais com o país asiático. As vantagens que eles oferecem "cegam" os que do capitalismo se sustentam.
Para completar, o apoio dos chineses, juntamente com os russos ao governo do ditador do Zimbábue, Robert Mugabe, resume bem sucintamente o que realmente representam essses governos emergentes. A China principalmente porque depende de matérias primas vindas do continente africano (ela importa metais do Zimbábue).
Já ouveram boicotes aos jogos de Moscou (1980) e Los Angeles(1984), época da Guerra fria, mas à China, tenho certeza, ninguém boicotará.
Nada contra os atletas que se preparam a vida toda por esse momento. Mas não consiguirei ver essas olimpíadas com bons olhos.
O responsável é o comitê que deu a vitória à Pequim para ser a sede dos jogos de 2008.
Triste alienação!

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