quinta-feira, 21 de agosto de 2008

É possível fugir? Reflexão.


Com tanta tecnologia será possível viver fora do alcance?

É possível fugir das vistas do Estado? Ficar impune à visão? A função do Estado é vigiar e punir? Existe a probabilidade dele não estar aqui para tal finalidade? E punir a quem? Ao pobre? Claro!
A guerra do crime contra a polícia vai existir até quando? Quando vamos perceber que essa guerra é útil a alguns e que as classes altas e médias bancam financeiramente falando essa batalha financiada por anos e anos. Se a lei se fizer cumprir no morro, terá de se fazer valer no asfalto. Será que a sociedade está preparada para isso? Será que a sociedade quer isso?
Quando será que a percepção do mundo se fará valer?
Micro ou macrorelação de poder?
É o Estado quem molda as instituições perversas? Nós desistimos de fazer política? O Estado é financiado e eleito por nós! Então a culpa é nossa? Sempre será?
Porquê culpar a polícia? A ponta do iceberg e que por estar frente a frente com o campo de batalha se tornou o alvo dos mais desavisados?
Porquê os cargos políticos? Problema do Brasil? Cargos apadrinhados que levam o "seu" como prêmio por lealdade, coisas escondidas, ajudas cobradas, favores cobrados.
Cultura "burra" e "perversa" que também tem culpa nessa conta que não fecha.
Aí culpamos os bandidos. Os excluídos naturalmente e que vem ao longo dos tempos formando o poder paralelo para competir com as corporações e o Estado. Compete na geração de emprego, mas cobra caro com a vida dos nossos garotos.
Pessoas antiquadas e intolerantes, truculentas, ensinando "como fazer". A quem? Quem aprende? Como ensina?
Até quando voto será obrigação? Até quando pessoas que não querem nem saber em quem votam continuaram perdendo seus feriados eleitorais para poder votar se elas não querem? Aí votam por favores, trocados, materias, esmolas. Perpetuam a ignorância e atrapalham os que realmente votam e querem votar.
Aí qualquer um se sente capaz de ser "político".
E qualquer um é "político" eleito pelo povo sem vontade.
E disso se aproveitam.
Quantas mães de fogueteiros ainda chorarão?
Quantas vezes mais?
Quantos embalos ainda acontecerão paraque os falsos profétas façam as suas reflexões e vejam que eles mesmo armam o problema em que vivem, criam o problema próximos dos seus quintais gradeados e falsamente seguros.
Ainda irão pra faculdade pra fazer papel de moço, ler Marx, profetizar saídas e fumarem maconha? Voltando então depois de tanto estudo a alimentar a "roda"?
E o sistema?
E o malandro?
E os nossos filhos cara?!
E a avenida Brasil?
E a Vila Cruzeiro?
E a Vila da Penha?
E quem vai para o saco?
E o Neto? E o Matias?
Quantos ainda morrerão?
Mataremos mais do que no Iraque a cada dia? Nas estradas, nos morros, nos assaltos, na polícia, na política?
Estratégia
Estatística
Estado
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A inteligência tem que prevalecer.

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