segunda-feira, 2 de junho de 2008

Educação financeira.

Com a moeda estável, facilidade de crédito rápido oferecido por financeiras, parcelamentos gigantescos entre outros, temos visto no Brasil um aumento na aquisição de bens imediatos. Mas umas perguntas devem ser feitas: Até quando? E o futuro disso? É viável? Ou acontecerá como nos Estados Unidos? Será que estamos pensando nas nossas aposentadorias? Será que prevemos gastos emergenciais nesse meio tempo?
Recebí de presente um livro muito bacana do Mestre em administração formado pela USP Gustavo Cerbasi e que me respondeu a algumas dessas questões que já vinha maquinando a algum tempo. O livro chama-se "Casais inteligentes enriquecem juntos" da editora Gente. Nele, o autor fala do planejamento familiar, dos gastos, ensina a preparar o futuro econômico, mas principalmente a ter disciplina e visão.
Nestes tempos da sociedade do consumo, em que é preciso "ter" para "ser", somos fisgados a todo instante a sempre querer mais. A ter o carro zero, a ter os eletrônicos da moda, as roupas da moda. Isso é uma armadilha as nossas vidas e sempre tenho o maior cuidado para não ser atraído por esse furacão de desejo que é a vontade de comprar. As vezes é inevitável, mas sempre deve-se ponderar muito sobre os métodos a que somos submetidos.
Nunca uma compra a prazo pode ser mais vantajosa que uma compra à vista. Nunca um cartão de crédito poderá jogar a seu favor (veja que no mínimo ele te cobrará uma taxa chamada anuidade), ter lazer não quer dizer "ter que gastar dinheiro!". Parece coisa de "pão duro", mas é a realidade amigos. Apenas a propaganda nos diz o oposto.
Creio que a educação financeira se for trabalhada na escola poderá frear um pouco essa fome de consumo e imediatismo. Acredito mais nas crianças como multiplicadoras desta idéia. É preciso aprender a planejar o futuro desde cedo. O Banco Central, a Comissão de valores monetários e o Ministério da educação estão com projetos para que isso ocorra e tomara não demore muito. O número de individados é cada vez maior no país. Ainda podemos consertar esse fato.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei muito desta postagem
bem interessante

um abraço