terça-feira, 29 de julho de 2008

Candidato caô caô.

"Ele subiu o morro sem gravata,
dizendo que gostava da massa
foi lá na tendinha e bebeu cachaça
até bagulho fumou!
Entrou em meu barracão e lá usou
lata de goiabda como prato
eu logo percebí, é mais um candidato
para a próxima eleição"


Bezerra da Silva certamente junto com seus compositores escreveram a realidade do nosso país com a maestria dos "verdadeiros arquitetos da MPB" como cita corretamente Marcelo D2. A letra de "Candidato caô caô" é a tradução do bom observador frente a políticos que se prevalecem do desinteresse popular por política, e que faz refém toda a população.
Ele dizia que o pior analfabeto é o analfabeto político. Aquele que em época de eleição aproveita da "boa vontade e simpátia" dos candidatos, que normalmente pagam nessa época as suas "propostas políticas". Saco de cimento, tijolo, churrasco, novo time de camisas para a comunidade. Algo realmente barato para a aquisição de votos.

Sem educação o povo não percebe que esse barato saí caro. Que essa assistência saí a um valor elevado quando necessita de serviços essenciais que esses candidatos após eleitos os nega. E acha normal se aproveitar desta ou daquela brecha deixada para usufruir dessas oportunidades.
Vivemos a época em que as pessoas não querem direitos. Querem privilégios. E os candidatos caô sabem e se aproveitam muito bem disso.

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