terça-feira, 29 de julho de 2008

O liberalismo de Adam Smith

Você concorda com ele?

As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o egoísmo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo: quando uma cozinheira prepara uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela? Será porque ama o seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no salário dela, seu individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um açougueiro vende uma carne muito boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja que ela se alimente bem ou porque está olhando para o lucro que terá com futuras vendas? Graças ao individualismo dele o freguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito, os trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego. Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade.

Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa.

Retirado de:http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial#O_liberalismo_de_Adam_Smith

5 comentários:

Shirlei Dias disse...

Gostei muito dessa explicação. Era só isso....

Anônimo disse...

esse tal de adam smith é muito liberal vcs não aham?

j0ão pedro disse...

eu gostei muito da sua obra

Gabriela disse...

esse texto simplificou tanto, que cometeu pequenos equívocos.
Mas enfim, não. eu não concordo com ele.
Tudo bem que o autor ja esta um tanto ultrapassado, mas ele desconsiderou completamente as relações sociais, luta de classes por meio da emergência da burguesia e proletariado. Onde um detem os unicos meios de produção e o capital, e o outro exclusivamente a força de trabalho, que para sua sobrevivência a vende ao capitalista.
O safado do Burguês paga td materia prima, paga a força de trabalho do proletário e ainda lucra , como diz o propio Smith o capital reinvestimento, para alem de sua sobrevivência seu conforto. enquanto a massa trabalhadora sofre no chão de fabrica.
Porque não a forma de contradizer essa logica de acumulação. ela não acontece como descreve Smith, e sim como Marx disse.

Anônimo disse...

esse texto simplificou tanto, que cometeu pequenos equívocos.
Mas enfim, não. eu não concordo com ele.
Tudo bem que o autor ja esta um tanto ultrapassado, mas ele desconsiderou completamente as relações sociais, luta de classes por meio da emergência da burguesia e proletariado. Onde um detem os unicos meios de produção e o capital, e o outro exclusivamente a força de trabalho, que para sua sobrevivência a vende ao capitalista.
O safado do Burguês paga td materia prima, paga a força de trabalho do proletário e ainda lucra , como diz o propio Smith o capital reinvestimento, para alem de sua sobrevivência seu conforto. enquanto a massa trabalhadora sofre no chão de fabrica.
Porque não a forma de contradizer essa logica de acumulação. ela não acontece como descreve Smith, e sim como Marx disse.