O Iraque foi impedido de disputar as olimpíadas. Em cima da hora foi aceito de novo, mesmo após as bandeiras serem colocadas nos mastros da vila olímpica de Pequim. Porquê os Estados Unidos não foram impedidos de participar também?
Mais um indício que a invasão do Iraque tem relação com o comércio petrolífero que elegeu George W. Bush, leia em:http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/chomsky-e-o-petroleo-do-iraque/
Porquê será que apenas empresas americanas vão poder explorar o óleo iraquiano?
quarta-feira, 30 de julho de 2008
terça-feira, 29 de julho de 2008
História da indústria automobilistica no Brasil.
A Volkswagem chegou ao Brasil em 1959.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Indústria automobilística instalou-se no Brasil em 1956, na cidade de Santa Bárbara d'Oeste (São Paulo) com o ínicio da fabricação da Romi-Isetta.
Ainda em 1956 a Vemag colocou no mercado uma camioneta derivada da família F91, produzida pela DKW, montada no Brasil. Em 1958 passou a disponibilizar sedãs e camionetas da família F94 montados sob licença da DKW e com crescentes índices de nacionalização. Também produziu uma versão abrasileirada do jipe Munga e, nos anos 60, encomendou uma carroceria refinada aos Fissore, da Itália, e a montou sobre a mecânica DKW.
Em 1959, no município de São Bernardo do Campo, foi instalada a fábrica da Volkswagen, cujo primeiro modelo produzido foi a Kombi, até hoje produzida lá e que precedeu ao famoso Volkswagen Sedan (mais conhecido no Brasil como Fusca). Entretanto, em Rio Bonito (Estado do Rio de Janeiro), já um pequeno empreendor chamado Sebastião William Cardoso havia montado um pequeno jipe que chamou de "Tupi", movido a partir de um motor de um gerador elétrico.
A Chevrolet e a Ford, que eram apenas montadoras de peças importadas, deram os seus primeiros passos com a fabricação de caminhões para, mais tarde, iniciarem a produção de automóveis em 1968. A seguir veio a Fiat - (Fábrica Italiana de Automóveis - Turim) instalou-se em 1976 em Betim.
Somadas, estas quatro empresas ganharam o apelido de As Quatro Grandes, que dominaram o mercado brasileiro, até o final da década de 1990; até então as importações eram proibidas.
Vieram outras montadoras e fabricantes as seguiram, como a Renault, Peugeot, Citroën, que montaram fábricas no Brasil, enquanto outras marcas iam sendo incorporadas, como a Dodge pela Chrysler do Brasil. A Mercedes-Benz, que já fabricava caminhões, estabeleceu em São Bernardo uma fábrica, a Daimler Benz do Brasil, inicialmente fabricante de carroçarias de caminhão e ônibus, inaugurando a sua unidade montadora veicular em 1998, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Diversos foram os fabricantes de automóveis genuinamente brasileiros como Puma, Gurgel, Miura, entre outros. Muitos não sobreviveram a reabertura das importações no inicio dos anos 90 e à competição com modelos importados.
A Gurgel entrou em processo de falência após ter lançado no mercado brasileiro o gurgel BR-800(o primeiro automóvel genuinamente brasileiro) e posteriormente o gurgel supermini, mas o governo federal estendeu a isenção do IPI (antes esclusiva para o modelo nacional) à todos os modelos de veículos existentes no brasil com menos de 1000 cilindradas e negou um empréstimo já acertado há tempos para a instalação do projeto Delta(que incluía a construção de um complexo industrial para a fabricação do mesmo no estado do CEARÁ), o que não aconteceu, culminando na consequente queda do preço das ações.
Atualmente, o fabricante brasileiro de maior destaque é a Troller, com os veículos T4 e Pantanal.
Doha 2008 parte II. Não deu certo.
Porto do Rio de Janeiro. Os acordos em Genebra seriam bons em setores como o de exportação de veículos. Melhores ainda na agricultura.
Mas uma vez a rodada de Doha(esse ano em Genebra- Suíça) fracassou. Não foram feitos acordos na área que mais necessitava de avanços, que era o setor agrícola. O Brasil teria vantagens em áreas como a da produção de veículos que já anda bem, se acordos fossem fechados, mas continuou ganhando porque o valor das commodities vai se manter alto, e perdeu porque seus produtos na agricultura continuarão a enfrentar as barreiras dos EUA e UE.
A crise mundial de alimentos tende a continuar.
O liberalismo de Adam Smith
Você concorda com ele?
As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o egoísmo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo: quando uma cozinheira prepara uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela? Será porque ama o seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no salário dela, seu individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um açougueiro vende uma carne muito boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja que ela se alimente bem ou porque está olhando para o lucro que terá com futuras vendas? Graças ao individualismo dele o freguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito, os trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego. Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade.
Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa.
Retirado de:http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial#O_liberalismo_de_Adam_Smith
As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o egoísmo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo: quando uma cozinheira prepara uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela? Será porque ama o seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no salário dela, seu individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um açougueiro vende uma carne muito boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja que ela se alimente bem ou porque está olhando para o lucro que terá com futuras vendas? Graças ao individualismo dele o freguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito, os trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego. Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade.
Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa.
Retirado de:http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial#O_liberalismo_de_Adam_Smith
Candidato caô caô.
"Ele subiu o morro sem gravata,
dizendo que gostava da massa
foi lá na tendinha e bebeu cachaça
até bagulho fumou!
Entrou em meu barracão e lá usou
lata de goiabda como prato
eu logo percebí, é mais um candidato
para a próxima eleição"
Bezerra da Silva certamente junto com seus compositores escreveram a realidade do nosso país com a maestria dos "verdadeiros arquitetos da MPB" como cita corretamente Marcelo D2. A letra de "Candidato caô caô" é a tradução do bom observador frente a políticos que se prevalecem do desinteresse popular por política, e que faz refém toda a população.
Ele dizia que o pior analfabeto é o analfabeto político. Aquele que em época de eleição aproveita da "boa vontade e simpátia" dos candidatos, que normalmente pagam nessa época as suas "propostas políticas". Saco de cimento, tijolo, churrasco, novo time de camisas para a comunidade. Algo realmente barato para a aquisição de votos.
Sem educação o povo não percebe que esse barato saí caro. Que essa assistência saí a um valor elevado quando necessita de serviços essenciais que esses candidatos após eleitos os nega. E acha normal se aproveitar desta ou daquela brecha deixada para usufruir dessas oportunidades.
Vivemos a época em que as pessoas não querem direitos. Querem privilégios. E os candidatos caô sabem e se aproveitam muito bem disso.
dizendo que gostava da massa
foi lá na tendinha e bebeu cachaça
até bagulho fumou!
Entrou em meu barracão e lá usou
lata de goiabda como prato
eu logo percebí, é mais um candidato
para a próxima eleição"
Bezerra da Silva certamente junto com seus compositores escreveram a realidade do nosso país com a maestria dos "verdadeiros arquitetos da MPB" como cita corretamente Marcelo D2. A letra de "Candidato caô caô" é a tradução do bom observador frente a políticos que se prevalecem do desinteresse popular por política, e que faz refém toda a população.
Ele dizia que o pior analfabeto é o analfabeto político. Aquele que em época de eleição aproveita da "boa vontade e simpátia" dos candidatos, que normalmente pagam nessa época as suas "propostas políticas". Saco de cimento, tijolo, churrasco, novo time de camisas para a comunidade. Algo realmente barato para a aquisição de votos.
Sem educação o povo não percebe que esse barato saí caro. Que essa assistência saí a um valor elevado quando necessita de serviços essenciais que esses candidatos após eleitos os nega. E acha normal se aproveitar desta ou daquela brecha deixada para usufruir dessas oportunidades.
Vivemos a época em que as pessoas não querem direitos. Querem privilégios. E os candidatos caô sabem e se aproveitam muito bem disso.
Ronaldinho ou Beckham?
Se você fosse bater uma pelada no fim do dia com os amigos e na hora de "tirar o time" tivesse que escolher entre Ronaldinho gaúcho ou David Beckham, quem você escolheria?
Eu não tenho dúvida nenhuma que o nosso amigo dentuço seria o prefirido de 99% dos amigos leitores(claro que uma ou outra menina pode escolher o bonitão por motivos pessoais!). O que chama atenção é que Ronaldinho acaba de ser vendido ao Milan da Itália por um valor infimamente inferior à venda do inglês a um ano atrás para o futebol dos Estados Unidos. O motivo é fácil de ser desvendado. Beckham é mais "marketing" do que Ronaldo. É bonitão, casado com uma estrela da música e segundo Ronaldo fenômeno"está sempre cheirosinho!". O resultado é que onde ele vá, está sempre na moda.
Ronaldinho com seus dois troféis de melhor jogador do mundo, título mundial pela seleção, campeonato europeu de clubes, ainda não é páreo para o queridinho da rainha, mas com certeza eu prefiro ele no meu time. Claro, no time do marketing, os caras vão escolher Beckham!
O maior mercado consumidor do mundo.
O padrão de produção para o velho mundo é mais seguro por causa dos custos elevados do seu sistema de saúde que atende a todos os cidadãos.
A contribuição européia com a saúde de sua população tem uma motivação bastante clara e eficaz. Redução de custos.
Encontramos a explicação no fato de hoje a União européia ter com seus 27 países o maior mercado consumidor do mundo. São cerca de 480 milhões de pessoas que contam com sistemas de saúde bancados pelo Estado, portanto, qualquer gasto a menos é sempre bem vindo.
Situação contrária ocorre com o mercado americano, onde cada cidadão é responsável pela sua própria saúde.
O jornalista Mark Shapiro diz isso numa entrevista ao jornalista Jorge Pontual da Globonews. Em seu livro Shapiro aborda a quantidade de produtos tóxicos que carregamos em nosso corpo. Segundo o jornalista, o padrão de produção para os europeus é muito mais rígido (e isenta os chineses dos problemas de produção, já que esses são apenas contratados para produzir de acordo com os padrões pré-estabelecidos pelos seus contratantes) e por tanto seriam produtos mais corretos. O lobby da indústria química nos EUA é muito forte, e certas substâncias não são abolidas dos produtos simplesmente porque nós consumidores desconhecemos os problemas causados pelas substâncias usadas em brinquedos, aparelhos eletrônicos, entre outros.
“Ninguém compraria um brinquedo para bebês sabendo que as substâncias nele contidos reduzem o nível de testosterona nos meninos!” alerta. A informação é a chave para nos livrarmos dos problemas, como aconteceu algumas vezes com os brinquedos da gigante Mattel, que apresentaram quantidades acima do permitido de chumbo por exemplo em brinquedos para crianças que facilmente poderiam engoli-lo.
O resultado é que as empresas globais já estão fabricando de forma igual, para atender o novo maior mercado consumidor do mundo. E o mais importante, nos seus padrões.
No Brasil sabemos bem a preocupação que os europeus têm com os produtos que por lá chegam. Vimos o embargo da nossa carne, por questões de não acompanhamento desde a origem, e por problemas com a febre aftosa. Os transgênicos não são bem vindos na europa, porquê a longo prazo não sabemos os efeitos que causarão a nossa saúde.
É sem dúvida uma forma de reduzir os custos com a saúde, mas acaba sendo uma benéfice para a população.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Globalização desigual.
Montagem feita pela NASA. A imagem de satélite nos mostra as diferenças da globalização, o norte do planeta contrasta com o sul na quantidade de luzes, logo, no gasto energético.
Em 1961 Josué de Castro já escrevia que o Brasil possuí uma parte da população com fome, e a outra parte, com medo.
Milton Santos a chamava de "globaritarismo" em alusão aos regimes totalitários que existiram no planeta.
José Saramago alerta que a "democracia" é um termo utópico e que nunca foi praticada. A democracia que conhecemos e achamos que praticamos não acontece de fato.
A globalização é de fato um fenômeno desigual e talvez apenas a internet em alguns países seja um símbolo "bom" do movimento. O mundo "democrático" ainda não existe já que os orgãos responsáveis em governá-lo de fato estão mais preocupados em fazer dinheiro para as empresas mundiais.
Não se explica nos dias de hoje, com tecnologia tão avançada, com sistemas logísticos tão bem desenvolvidos, que cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo passem fome. Isso não é plausível de ainda acontrecer.
Não se explica nos dias de hoje, em que a informação é tão farta, que empresas ainda produzam na China, que utiliza mão de obra duvidosa e que causa tantos males. Um país que torna seus habitantes meros soldados e onde o direito à criatividade simplesmente não existe. Existem escolas, mas para doutrinar esses soldados. Um milhão de chineses que ainda moram no campo passam severas dificuldades.
Quando se faz negócios, uma grande empresa só visa lucro.
Em Genebra, a OMC apenas negócia com países para favorecer as grandes multinacionais. Não se pensa de fato em combater a fome. Isso ficou muito claro mais uma vez esse ano.
O preço alto das commodities favorece apenas os grandes produtores e expeculadores, o trabalhador mais pobre sofre demais com as consequências dessa destruição em massa.
E muitos outros que nem trabalho têm passam fome mesmo.
Então a globalização é boa para os países do norte, desenvolvidos e industrializados. Claro, para os ricos desses países. Os trabalhadores perdem seus postos de emprego para quem produz mais barato, e se tem a noção exata, que, esses empregos, não serão recriados mais adiante.
A Europa barra a entrada de africanos em seu continente. Rica, a União européia não quer dividir suas riquezas, sua comida, seu estilo de vida. Os EUA fazem a mesma coisa com os latinos pobres. Não há globalização nesse sentido. Essa via foi fechada.
Não se pode esperar que venha dos ricos a mudança que faça a globalização ser boa para todos. Isso nunca irá ocorrer.
As massas tendo acesso as redes de informação precisam ter cuidado com o que leêm, escutam, e veêm. Cerca de 90% das grandes agências de comunicação estão nas mãos de apenas 6 grandes conglomerados da informação. Óbvio, notícias serão dadas de acordo com seus interesses. Não imagine que uma grande rede de televisão vá falar mal do detergente que patrocina seu principal telejornal! Não seria ético!
Beber um várias fontes é a forma de tentar se libertar dessas amarras ideológicas.
Antes, os grandes impérios construíam muralhas para se defender. Ainda fazem isso.
O mundo tem hoje cerca de 3 bilhões de pessoas que podem aprender inglês. E quem não fala inglês, ou não sabe nada de informática está fora da globalização. Esse é um grande perigo.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Tribos e tribunais. Uma realidade.
"Todo dia a gente vende fantasia
Agente esquenta a água fria
E ignora a bola fora
Toda hora agente dá desconto
Agente faz de conta
Mas chega um ponto que ninguém quer mais saber!
Crimes passionais
Profissionais liberais mais
Segredo de Estado
Centro-avante recuado! Não!!!!!!
Isso me sugere
Muita sujeira
Isso não me cheira nada bem
Tem muita gente queimando na fogueira
E muito pouca gente se dando muito bem!"
Letra de Humberto Gessinger
Parece com o nosso cotidiano. Isso já tem alguns anos. Todo dia, toda semana, a trinta anos!
Agente esquenta a água fria
E ignora a bola fora
Toda hora agente dá desconto
Agente faz de conta
Mas chega um ponto que ninguém quer mais saber!
Crimes passionais
Profissionais liberais mais
Segredo de Estado
Centro-avante recuado! Não!!!!!!
Isso me sugere
Muita sujeira
Isso não me cheira nada bem
Tem muita gente queimando na fogueira
E muito pouca gente se dando muito bem!"
Letra de Humberto Gessinger
Parece com o nosso cotidiano. Isso já tem alguns anos. Todo dia, toda semana, a trinta anos!
UFRJ - Datas
Atenção pessoal do vestibular!
Concurso de Acesso 2009
Período de Inscrição:
01/08/2008 a 31/08/2008.
Datas das Provas:
09/11/2008 e 23/11/2008.
Locais de inscrição:
# Centro de Filosofia e Ciências Humanas - CFCH/UFRJ
Av. Pasteur, 250
Praia Vermelha - Rio de Janeiro
9:00 às 17:00
# Faculdade de Direito
R. Moncorvo Filho, 08
Centro - Rio de Janeiro
9:00 às 20:00
# Núcleo de Computação Eletrônica - NCE/UFRJ
Av. Athos da Silveira Ramos, s/n - Bloco C do CCMN
Cidade Universitária - Rio de Janeiro
9:00 às 17:00
# Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
R. São Francisco Xavier, 524
Pav. João Lyra Filho
Tijuca - Rio de Janeiro
9:00 às 20:00
# Universidade Federal Fluminense - Inst. de MatemáticaSala 100
R. Mário Santos Braga, s/nº - Campus do Valonguinho
Centro - Nitéroi
9:00 às 17:00
Boa sorte!
Concurso de Acesso 2009
Período de Inscrição:
01/08/2008 a 31/08/2008.
Datas das Provas:
09/11/2008 e 23/11/2008.
Locais de inscrição:
# Centro de Filosofia e Ciências Humanas - CFCH/UFRJ
Av. Pasteur, 250
Praia Vermelha - Rio de Janeiro
9:00 às 17:00
# Faculdade de Direito
R. Moncorvo Filho, 08
Centro - Rio de Janeiro
9:00 às 20:00
# Núcleo de Computação Eletrônica - NCE/UFRJ
Av. Athos da Silveira Ramos, s/n - Bloco C do CCMN
Cidade Universitária - Rio de Janeiro
9:00 às 17:00
# Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
R. São Francisco Xavier, 524
Pav. João Lyra Filho
Tijuca - Rio de Janeiro
9:00 às 20:00
# Universidade Federal Fluminense - Inst. de MatemáticaSala 100
R. Mário Santos Braga, s/nº - Campus do Valonguinho
Centro - Nitéroi
9:00 às 17:00
Boa sorte!
Rodada de Doha 2008
Começou na segunda feira a conversa entre os países associados a OMC(organização mundial de comércio) e ao que parece até agora (quinta feira) as coisas não vão muito bem. Nesse encontro, basicamente os países emergentes pedirão que países ricos (podemos dizer aí Estados Unidos e União Européia) reduzam suas barreiras alfandegárias e os subsídios dados às suas respectivas agriculturas. Será quase impossível a tarefa dos mais pobres, mas pode ser que com a atual crise de alimentos e disparada inflacionária mundial algo possa ser feito.
Futuro no celular.
Receber e mandar e-mail, pagar contas, jogar, assistir TV, fazer contas, reconhecer músicas ou mesmo ouví-las. O celular está se tornando o aparelho tecnológico mais completo da era da informação. O Brasil que já tem mais de 100 milhões de unidades torna-se um dos países mais conectados do mundo. Algumas operadoras já oferecem o seviço de internet gratuíta, onde o dono do aparelho paga apenas pelo conteúdo baixado, seja ele de que arquivo for. É uma forma nova de se manter plugado, e breve, o computador vai perder muito do seu espaço para o aparelho menor e mais futurista.
Super heróis, super rendas.
O mais novo filme do Batman estreiou em mais de 20 países nesse último fim de semana. Com ele veio o record de arrecadações que pertenceu ao "Homem aranha 3" a até pouco tempo atrás. Foram cerca de U$ 158 milhões contra os U$ 155 do aracnídeo. O homem morcego não costuma dar prejuízos a Hollywood, e podemos notar isso com a quantidade de filmes que o herói da DC comics já rodou, tendo vários atores no papel principal, entre eles George Clooney, mas dessa vez quem rouba a cena é o Coringa, que foi interpretado pelo agora falecido e muito bom ator Heath Ledger.
Homem aranha, da Marvel, tem feito a cabeça dos mais novinhos e está na terceira edição de muito bons frutos. Outro que também já teve várias versões foi o Superman. Parece que o filão é muito bom, já que hoje, os grandes estúdios têm obtido muitos prejuízos com a maioria dos filmes lançados.
Homem aranha, da Marvel, tem feito a cabeça dos mais novinhos e está na terceira edição de muito bons frutos. Outro que também já teve várias versões foi o Superman. Parece que o filão é muito bom, já que hoje, os grandes estúdios têm obtido muitos prejuízos com a maioria dos filmes lançados.
O candidato popstar!
Obama está com tudo! Depois de ser capa da Rolling Stone brasileira, onde deu dicas inclusive do quê toca em seu I pod (Bob Dylan e Bruce Springsteen, claro!), o mega candido à presidência americana reuniu quase 200 mil pessoas em Berlim para um discurso onde pregou a união americana com a União européia, falou da África, do terrorismo, das migrações e foi extremamente aplaudido pela enorme platéia.
Seja por demonstrar uma mudança no paradigma presidenciável americano, seja porquê é negro, ou seja pelo que for, Obama tem se mostrado carismático e elegível. A imprensa mundial o adora!
Acredito que ele ainda ouça muito Eddie Vadder e Bono Vox. Tomara que ele tenha bons reflexos com eles!
A entrevista dele na Rolling Stone:http://www.rollingstone.com.br/materia.aspx?idItem=2925&titulo=O%20Dono%20do%20Mundo?
Seja por demonstrar uma mudança no paradigma presidenciável americano, seja porquê é negro, ou seja pelo que for, Obama tem se mostrado carismático e elegível. A imprensa mundial o adora!
Acredito que ele ainda ouça muito Eddie Vadder e Bono Vox. Tomara que ele tenha bons reflexos com eles!
A entrevista dele na Rolling Stone:http://www.rollingstone.com.br/materia.aspx?idItem=2925&titulo=O%20Dono%20do%20Mundo?
O quê faremos com o nosso lixo atômico?
O nosso ministro do meio ambiente foi vencido. Minc era contra a construção e operação de Angra III, mas venceu a maioria, e ele tem de acatar a decisão.
Embora ainda não saibamos o quê fazer com o nosso lixo atômico, teremos que conviver com mais material a ser gerado por AngraIII, um projeto arcaíco, de tecnologia obsoleta que foi enviado para o Brasil pelos alemães ainda durante o nosso regime militar. É incrível que tenhamos que ter esse material em nosso solo, visto a nossa enorme capacidade de adquirir energia solar, eólica ou hidroelétrica (além de tudo mais baratas). Para não dizer absurda!
O lixo gerado por Angra I e II até agora está armazenado e sendo observado em profundas piscinas de aclimatação. Ainda deve-se discutir o destino final dos mesmos. Alguns países descartam seus lixos atômicos em profundidades extremas do solo, mas ainda não sabemos se esse é o procedimento mais correto.
Creio que ninguém por aqui queira fabricar uma bomba atômica! Tomara que não!
Poluição
Tentamos culpar os chineses pelo uso de seus recursos em demasia, pela poluição que eles causam... mas se não fossem as empresas ocidentais transferirem a sua produção para lá isso estaria acontecendo?
Veja a matéria:
Meio ambiente
Ocidente polui China, diz estudo
Reuters
Com agência France-Presse
Pelo menos um terço da poluição emitida pela China é de responsabilidade das empresas ocidentais instaladas no país. O dado faz parte de um estudo da Universidade de Leeds, na Inglaterra, publicado nesta quinta-feira na revista britânica Energy Policy. Atualmente, a China é um dos países que mais emitem gases causadores do efeito estufa. O índice de poluição no país oriental praticamente dobrou nos últimos cinco anos. As emissões de CO2 por empresas que exportam para o ocidente aumentaram significativamente, passando de 12% do total das emissões da China em 1987 para 33% em 2005, de acordo com os cálculos do estudo.
O professor da Universidade de Leeds, Klaus Hubacek, explicou que este estudo mostra que o problema da poluição na China não é exclusivo do país, mas sim de todos os outros países que produzem lá. Hubacek salientou que diversos países ocidentais não conseguem cumprir suas metas internas de redução de gases poluentes no meio ambiente e alertou que a situação ficará pior se produzirem estes poluentes fora. Para o professor nem os avanços tecnológicos para conter as emissões podem adiantar no futuro caso a situação não seja controlada hoje. O estudo prevê que a emissão de gases que causam o efeito estufa aumente em pelo menos três vezes até 2030.
Veja a matéria:
Meio ambiente
Ocidente polui China, diz estudo
Reuters
Com agência France-Presse
Pelo menos um terço da poluição emitida pela China é de responsabilidade das empresas ocidentais instaladas no país. O dado faz parte de um estudo da Universidade de Leeds, na Inglaterra, publicado nesta quinta-feira na revista britânica Energy Policy. Atualmente, a China é um dos países que mais emitem gases causadores do efeito estufa. O índice de poluição no país oriental praticamente dobrou nos últimos cinco anos. As emissões de CO2 por empresas que exportam para o ocidente aumentaram significativamente, passando de 12% do total das emissões da China em 1987 para 33% em 2005, de acordo com os cálculos do estudo.
O professor da Universidade de Leeds, Klaus Hubacek, explicou que este estudo mostra que o problema da poluição na China não é exclusivo do país, mas sim de todos os outros países que produzem lá. Hubacek salientou que diversos países ocidentais não conseguem cumprir suas metas internas de redução de gases poluentes no meio ambiente e alertou que a situação ficará pior se produzirem estes poluentes fora. Para o professor nem os avanços tecnológicos para conter as emissões podem adiantar no futuro caso a situação não seja controlada hoje. O estudo prevê que a emissão de gases que causam o efeito estufa aumente em pelo menos três vezes até 2030.
A história do petróleo.
A matriz energética mundial.
O nosso planeta se consolida a 4,6 bilhões de anos aproximadamente. Nesse período geológico grande quantidade de organismos vegetais e animais foram lentamente sendo depositados principalmente nos fundos de lagos e mares. Com calor e por condições de pressão, subsequentes camadas geológicas vão "sufocando" essa matéria orgânica e com as reações termoquímicas esse material se transforma em petróleo, que pode ser óleo ou gás, chamados também de hidrocarbonetos.
Em 1847, um comerciante em Pittsbourg, Pensilvânia, EUA, começou a vender o produto engarrafado para uso como lubrificante. Depois em 1952 um químico descobriu que a destilação do mesmo gerava o querosêne, e com ele poderia subtituir as velas e o óleo de baleia nas lamparinas. O ano de 1859 marca a perfuração do primeiro poço de petróleo, feito pelo Coronél E. Drake, também na Pensilvânia.
Alguns pesquisadores citam que na antiga Babilônia, os tijolos eram assentados com asfalto e betume pelo povo fenício. Dizem que os egípcios usavam-no na construção de pirâmides, que os incas e maias também faziam uso do recurso.
Já o gás natural foi usado pela primeira vez em mais ou menos 1000 A.C pelos chineses, que por meio de tubulações feitas de bambú, utilizaram o gás para queimar e evaporar água salgada, a fim de obter apenas o sal.
Quimicamente falando, petróleo é um composto de carbono(C) e hidrogênio(H), com menores quantidades de oxigênio( O²), nitrogênio(N²) e enxôfre(S).
No século XX, o petróleo modifica completamente a vida da sociedade. Principalmente com a criação da indústria automobilistica e o uso em motores de gasolina e diesel.
Nos anos 1960, o baixo preço impulsionou um consumo desenfreado de petróleo. Aí o recurso mineral passa a ser pensado como uma arma geopolítica. Isso acontece em 1973, quando a guerra do Yom Kipur, divide o mundo entre ocidente e países árabes. O preço do barril do petróleo que era de U$ 3,00 passa a quase U$ 12,00, o que faz com que a busca por novas áreas para exploração e fontes de energia alternativa sejam incentivadas. O Brasil que desde 1953 por exemplo já tinha criado a PETROBRÁS, passa a procurar áreas exploratórias e além disso temos o desenvolvimento do PRO ÁLCOOL, que utiliza o etanol como fonte para movimentar os motores.
Temos então 1973 como o ano do primeiro CHOQUE DO PETRÓLEO.
No final da década de 70 do século passado, uma crise de instabilidade provocou novos aumentos nos preços e uma nova problemática mundial. Em 1979, os aiatolás xiitas tomam o poder no IRÃ. que possuí a segunda maior reserva de óleo do mundo. Acontece a guerra entre o Irã e o Iraque, uma guerra em que os maiores perdedores seriam simplesmente todos os países dependentes das imensas áreas produtoras contidas em ambos os países, e o prejudicado especial de então seriam os Estados Unidos da América. O preço do barril chega a casa dos U$ 39,00.
1979/1980- segundo choque do petróleo.
Hoje vivemos uma realidade aproximada. Porém o problema é o aumento excessivo do uso de petróleo, multiplicado pelo contingente populacional maior e mais consumista. O petróleo continua a ser matriz energética, e isso é um problema para a sociedade.
Poderiamos chamar o momento de "O terceiro choque do petróleo", devido ao seu preço de U$ 140,00 (Julho de 2008).
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Perfís falsos.
"Alguma coisa no seu vestuário é made in China, pode conferir!" O problema é maior do que pensávamos.
A sociedade de consumo esbarra na última fronteira produtiva da atualidade como sendo uma divisão entre o bem e o mal, a facilidade de acesso aos produtos que a televisão nos mostra a cada dia e que os maravilhosos chineses nos produzem com tamanha vantagem que nem se quer perguntamos o por quê de tanta facilidade.
Desde que nos anos 70 os nossos amigos orientais aceitaram a lógica capitalista produtiva como maneira de fazer o longínquo país crescer a taxas absurdamente altas (em torno de 10% ao ano) estamos vendo as coisas materiais que hoje são religiosas invadindo as nossas casas, tomando conta das prateleiras dos grandes centros comerciais e nos envolvendo da cabeça aos pés.
A revolução produzida através das zonas econômicas especiais chinesas, situadas ao longo da sua costa marítima baratearam demais o ato de produzir que desde a revolução industrial sempre buscou a maximização dos lucros. As multinacionais mudam a sua produção para a China desde então, fecham fábricas em países tradicionalmente industriais que deixam milhares de pessoas sem emprego e com gostinho amargo de derrota perante o pessoal dos olhinhos puxados.
Mas acontece que as grandes multinacionais que investem a cada dia mais em propaganda, mascotes, esportistas e modelos famosos estão provando o gostinho do próprio vício em maximização de lucros. E esse veneno se chama pirataria.
É mais ou menos assim: Um empresário viaja até a China, e conhece o dono de uma fábrica que lhe oferece milhares de vantagens e barateamento de custos. Quando as altas cifras calculadas percorrem a mente deste criativo, ele libera a sua planta de construção ao chinês bom de negócio que em primeira instância não lhe parece suspeito e então começa o processo produtivo. A partir daí, grandes marcas viram “fakes” porque após a primeira produção ser embarcada em containers rumo aos destinos finais (locais de consumo) a planta da produção ainda está em poder do chinês bonzinho, que produz mais e mais, e a cada dia mais aperfeiçoa a sua falsificação, em fábricas claro clandestinas, com operários que trabalham 18, 20 horas por dia, assim como os primeiros trabalhadores das fabricas no início do século XVIII. Muitas das vezes, os empregados são crianças, mulheres, tanto faz. Quando se faz negócios, normalmente uma parte do cérebro humano fica apagado dessas mazelas. Isso infelizmente é normal.
O que se pode porém observar é que ninguém costuma falar mal do governo chinês. Veja que em véspera de jogos olímpicos ainda se questiona se os jornalistas estrangeiros terão liberdade para cobrir o espetaculoso evento esportivo. A resposta é óbvia, não! As grandes multinacionais embora sejam afetadas pela concorrência desleal dos fakes, ainda assim não querem entrar em embate com o governo daquele país. É melhor levar esse prejuízo.Alguns diretores dessas fábricas são ainda burocratas do próprio governo de Pequim. Impossível falar ou fazer algo contra eles.
Quando compramos produtos falsificados não pusemos isso na ponta do lápis. A fome de crescimento chinês consome as suas reservas minerais, destrói seu meio ambiente, desapropria famílias de áreas de interesse comercial, explora crianças, homens e mulheres. Um investigador chinês trabalhando para empresas estrangeiras uma vez chegando a uma fábrica de bolsas numa província do país se espantou ao ouvir no fundo da mesma, uma musiquinha infantil e achou que iria se surpreender: “puxa, essa fábrica tem até uma creche para os filhos de operários!” Mas a surpresa foi ainda maior ao constatar que no caso citado, os operários eram as próprias crianças.
Mas será muito difícil fazer com que se consuma conscientemente. Minha função aqui não é fazê-lo não comprar nada pirata. Nunca isso será possível. Se você gosta dessa ou daquela marca famosa que aparece diariamente na TV. A meta do blog Geografia atualidade é somente informar e discutir os diversos pontos de vista. Não quero parecer um chato!
A China continuará a crescer e os países centrais, ou desenvolvidos continuarão com a função de serem escritórios de design e lançadores de tendências. Ainda existem 900 milhões de chineses que sonham em ser empregados de fábricas. Produzir por lá continuará barato.
O problema será que as falsificações estão migrando para o mercado de softwares, alimentos e até remédios.
Aí você se dá conta de como o caso é complicado. Ou não!
Já pensou em tomar remédio falsificado?
Eles já falsificam até ovo de galinha! Fica mais barato que criar o animal!
sexta-feira, 18 de julho de 2008
O mais rentável dos esportes.
O futebol é o mais rentável dos esportes de todo o planeta. Parte disso é devido as enormes massas que ele apaixona. Os grandes fabricantes mundiais de equipamentos esportivos têm lucros exorbitantes a cada ano que passa e as guerras por patrocinar essa ou aquela equipe são extremamente acirradas. Recentemente a fabricante americana Nike, a que mais fatura no mundo, fez uma tentadora proposta a federação alemã de futebol para produzir os uniformes da mesma que hoje é confeccionada pela Adidas. A proposta foi recusada por motivos nacionalistas, já que a Adidas tem sua sede no país europeu.
No mundo globalizado, os direitos de transmissão dos grandes jogos, as vendas de entradas e camisas,placas de publicidade nos estádios além dos acessórios pertencentes ao jogo também têm sua divisão de trabalho. Assim os países onde essas multinacionais esportivas se encontram são apenas os escritórios de design. Fica para os emergentes ou em desenvolvimento a missão de produzí-los, até porque aí a mão de obra é mais barata. E cabe ao mundo todo consumir e elevar os lucros desse maravilhoso e rentável esporte. Pelo menos para os fabricantes!
Mercado formal de trabalho.
Subiram as contratações com carteira assinada no Brasil. As cidades do sudeste foram as maiores responsáveis pelo crescimento, principalmente São Paulo. O País ainda precisa de mão de obra qualificada com extrema pressa, já que hoje a escassez de engenheiros, geólogos e pessoal de ciências exatas ainda é enorme. Estamos precisando "importar" esses profissionais em vários setores econômicos.
Importante essa semana o aumento sancionado pelo Presidente Lula criando um salário mínimo nacional de R$ 950,00 para professores. Se não resolve plenamente a questão do ensino no Brasil, pelo menos as elites começam a energar que sem educação o país não pode nunca virar uma super potência, visto que nós temos professores que ganham até menos que um salário mínimo em algumas regiões e que nesse mundo globalizado nunca tiveram sequer acesso a informática. Foi um belo passo rumo a um futuro mais digno. Parabéns a todos os professores!
Importante essa semana o aumento sancionado pelo Presidente Lula criando um salário mínimo nacional de R$ 950,00 para professores. Se não resolve plenamente a questão do ensino no Brasil, pelo menos as elites começam a energar que sem educação o país não pode nunca virar uma super potência, visto que nós temos professores que ganham até menos que um salário mínimo em algumas regiões e que nesse mundo globalizado nunca tiveram sequer acesso a informática. Foi um belo passo rumo a um futuro mais digno. Parabéns a todos os professores!
Venda de portáteis.
A revista Exame Info traz um gráfico bastante interessante das vendas de computadores no país. Do total vendido, cerca de 30% já são de notebooks, coisa que até bem pouco tempo atrás era impensável para todos nós devido ao preço destas maquininhas. A realidade é que com a lei de incentivos fiscais e com a redução dos preços, além dos parcelamentos feitos por lojas de departamento e grandes redes varejistas esse sonho de consumo ficou mais próximo dos brasileiros. Na contra mão do negócio, a venda de PC´s de mesa ficará mais difícil e as lojas já começam a correr o risco de ficar com os "grandões" encalhados nos próximos meses. As grandes fabricantes de computadores também já começaram a produzir os mini- notes, com preços de até R$ 1000,00 para atrair as classes C e D. O Brasil tem hoje 22% da população com computadores em casa e tem taxas de crescimento de vendas anuais 3 vezes acima do mercado mundial. Cerca de 85% das máquinas funcionam com o sistema operacional Windows da Microsoft.
Dónde están los ladrones
Uma aliada de peso recebeu o governo do presidente da Colômbia Álvaro Uribe. A maravilhosa Shakira Mebarak, cantora colombiana mais famosa internacinalmente de todos os tempos e que faz o maior sucesso por sua voz e beleza se integrou ao escrete de famosos que brigam por uma causa, como Bono Vox, Madonna,e Angelina Jolie. Shakira defende a libertação dos refens das Farc, e sua voz levando o recado ao mundo todo(a cantora canta em espanhol e inglês,portanto atinge mais de 3 bilhões de pessoas diretamente) trará mais força para o fim da narco-guerrilha que já tem 40 anos de existência, mas tempo que a própria beldade.
Crise de segurança. Importação de modelos eficientes.
Os homens da nossa segurança precisam utilizar armamento de guerra, mas isso sem inteligência é mais perigoso ainda para eles.
Observando a atual situação da segurança no Estado do Rio de Janeiro e procurando por soluções para que esse caos não continue a nos assombrar, procurei fazer um exercício de pesquisa sobre como resolver ou minimizar a questão caso eu fosse uma autoridade política na cidade. Do alto da minha nenhuma experiência em segurança pública, pautei-me em escrever apenas o que já vi, ouvi ou sei que as polícias causam sobre um cidadão comum, que levanta cedo e trabalha, que paga impostos, e não subtraí nada de ninguém. Principalmente no Rio, a polícia mete medo na população.
Os redutos do crime estão juntos a áreas densamente povoadas. Num ambiente conturbado, é difícil para um policial que ali chega pela primeira vez distinguir quem é bom e quem é mau.
Em Minas Gerais, a polícia hoje está alocada junto a essas comunidades. Os policiais destacados para esses locais somente atendem a chamados feitos dentro do limite deste território formado. Isso fez com que a criminalidade fosse inibida, uma vez que com o tempo os policiais passam a saber “quem é quem” nesse espaço.
São Paulo fez uma experiência parecida, mas as regiões perigosas do Estado primeiramente sofreram um “abafa” com centenas de policiais invadindo as áreas de maior risco de confronto, aliviando a pressão dos malfeitores e sequentemente instalando postos de policiamento constantes, onde os moradores passaram a ter com a maior proximidade também maior confiança e participação da autoridade.
Nova Iorque teve no Bronx, uma de suas áreas mais infestadas pela criminalidade, a redução de até 80% no registro de ocorrências desde 1994, quando o ex-prefeito Rudolph Giulianni implementou um sistema de acompanhamento informatizado parecido com uma indústria, comércio ou qualquer outra atividade capitalista. Nele, as delegacias recebem metas de redução de crimes em suas áreas a serem conferidas, diárias, semanais e mensal mentes. Se não cumpridas, as autoridades policiais locais sofrem punições e até o afastamento da função, e o “lucro” é justamente a redução dos problemas locais. Com essa inteligência, sistemas de câmeras, dados estatísticos entre outras tecnologias, é possível fazer a aferição das regiões mais problemáticas e alocar recursos para ajudar a conter a problemática.
No Rio, nossos homens de segurança usam armamento de guerra. Assim como os bandidos. Mas enquanto não utilizarmos a inteligência para conter os nossos problemas, ambos continuarão com medo, nós cidadãos da polícia e a polícia dos bandidos que não medem esforços para abatê-los. Não podemos continuar a correr esse risco. A morte dos policiais na Lagoa, do ambulante no Leblon, e do menino João Roberto dentro do carro da família têm que ser coisas não recorrentes na vida das pessoas. Isso não pode continuar a nos assombrar. Vamos usar a inteligência para proteger as pessoas civis e os militares.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Ócio criativo.
http://www.educacional.com.br/entrevistas/entrevista0019.asp
Entrevista com Domenico de Masi em sua passagem pelo Brasil. Imperdível.
Entrevista com Domenico de Masi em sua passagem pelo Brasil. Imperdível.
Fazer apenas o que gosta. Trabalhar no que te der vontade e prazer.
É o que propõe o brilhante Domenico de Masi, sociólogo italiano da Universidade La Sapienza, de Roma, e presidente da Escola de Especialização em Ciências Organizativas, a S3 Studium.
Domenico acredita que o seu trabalho é assim, ele viaja, conhece pessoas, dá palestras, estuda. É perfeita a combinação dos elementos e o prazer de viver então é reforçado. Muitas empresas e pessoas vêm adotando a sua filosofia, e ouvindo suas entrevistas ou lendo seus trabalhos é impossível não se apaixonar pelas idéias.
Caso queira se contaminar de boas idéias, leia a entrevista abaixo:
Pergunta: Quais foram os ganhos tangíveis e os que continuam intangíveis na revolução virtual do trabalho e no tempo livre, observados no XV Seminário de Ravello, onde o senhor foi um dos organizadores ?
Domenico De Masi: Os ganhos tangíveis consistem no fato de que se consegue produzir mais bens e serviços com menor esforço físico e menos stress intelectual. Os ganhos intangíveis estão na possibilidade de se usufruir, em tempo real, de uma rede de interlocutores, de amigos, de colaboradores.
Pergunta: Reunidos no Japão na mesma época do Seminário, os sete países mais ricos do mundo acharam que para a nova economia ser implantada em todo o planeta os ricos precisariam dar Internet para os pobres. Como os filósofos em Ravello viram isto ?
Domenico De Masi: De espontânea vontade os ricos nunca darão nada aos pobres. É necessário que os pobres saibam defender os seus direitos e obter as próprias vantagens. Em todos estes anos nos quais o G7 se reuniu, na América o número de presos dobrou e em todo o mundo aumentou a distância entre ricos e pobres.
Pergunta: Na Widebiz, na Nova-e e na wwwWriters, empresas virtuais, o teletrabalho faz parte dos seus cotidianos, onde se mistura prazer, estudo e trabalho, mas também se sente culpa pela liberdade, o que nos leva a trabalhar mais e, às vezes, não sabemos se estamos trabalhando por culpa ou diversão. O aprendizado do ócio criativo passa por esta etapa em que não percebemos que estamos transformando o paraíso num inferno ?
Domenico De Masi: O ócio criativo é uma arte que se aprende e se aperfeiçoa com o tempo e com o exercício. Existe uma alienação por excesso de trabalho pós-industrial e de ócio criativo, assim como existia uma alienação por excesso de exploração pelo trabalho industrial. É necessário aprender que o trabalho não é tudo na vida e que existem outros grandes valores: o estudo para produzir saber; a diversão para produzir alegria; o sexo para produzir prazer; a família para produzir solidariedade, etc.
Pergunta: Hoje na Internet percebemos, por um lado, os poderosos de sempre tentando cercear e organizar o caos, e por outro, os "criativos" inventando soluções que pulam estas barreiras, como os programas Napster e o Gutnella. A sociedade criativa sobre a qual o senhor fala estaria nascendo aqui e como se distribuiria nela o poder ?
Domenico De Masi: Na sociedade industrial a maioria das funções de trabalho exigia pouquíssimas aptidões profissionais. Mesmo um macaco poderia trabalhar na linha de montagem. Na sociedade pós-industrial a maioria das funções de trabalho exige notáveis aptidões intelectuais. Disso deriva o perigo de um superpoder das classes profissionais, de uma ditadura dos clérigos sobre os leigos.
Pergunta: O senhor acha que as novas empresas ponto-com já administram seus recursos humanos de forma inovadora?
Domenico De Masi: Os call-center são linhas de montagem muito parecidas com aquelas com as quais a Ford construía o velho Modelo T. As empresas pós-industriais ponto-com administram os recursos humanos como se fossem velhas empresas industriais. Ainda ninguém inaugurou modelos organizacionais baseados na motivação (no lugar do controle), na desestruturação do tempo e do espaço, na redução do horário de trabalho, na perfeita igualdade entre homens e mulheres.
Pergunta: O senhor vê o teletrabalho que algumas empresas já adotam como a forma correta de motivar, bastando para isso estar longe da empresa no mundo real para ser mais criativo? O que é, na sua opinião, um modelo de relação de trabalho ideal?
Domenico De Masi: O teletrabalho serve para economizar tempo, dinheiro e stress. Sozinho, não assegura nenhuma criatividade. Uma relação de trabalho ideal permite aos trabalhadores não apenas ganhar dinheiro, mas também de satisfazer as necessidades de introspecção, amizade, amor, diversão, beleza e convivência.
Pergunta: O senhor enxerga a instituição do trabalho como a conhecemos hoje como inadequada. Suas idéias não poderiam vir a se tornar em uma nova instituição, sujeita também ao envelhecimento?
Domenico De Masi: Todas as idéias estão sujeitas ao envelhecimento. Esta é a lei do progresso.
Pergunta: Idéias são importantes, porém colocá-las em prática são sempre um desafio. O senhor acredita que suas idéias devam ser colocadas em prática, ou seriam elas apenas uma previsão do que acontecerá naturalmente ?
Domenico De Masi: Nenhum progresso acontece automaticamente. É necessário criar um movimento de opinião e depois um grupo de luta para colocar em prática as idéias inovadoras.
Pergunta: Toda a economia convencional está baseada na forma como trabalhamos hoje. Não haveria uma mudança drástica na economia caso suas idéias fossem postas em prática, ou será que seria necessário primeiro uma mudança na economia para criar o ambiente propício à concretização de suas idéias?
Domenico De Masii: As mudanças estruturais e aquelas culturais se influenciam entre si. Eu espero que a difusão de minhas idéias consiga criar um grupo crítico de pessoas dispostas a mudar realmente o seu modelo de vida e lutar para conquistar a felicidade.
Pergunta: O senhor poderia dar um exemplo de algum país ou empresas que já estejam aplicando suas idéias, ou parte delas, com resultados positivos e que possamos identificar?
Domenico De Masi: Em todo o mundo começa a haver pessoas ou grupos ou empresas ou cidades que impõem os seus modelo de vida sobre bases completamente novas. No Brasil é suficiente ver o caso de Ricardo Semler em São Paulo, o caso de Lerner em Curitiba, o caso de Oscar Niemeyer no Rio.
Pergunta: Muitas pessoas simpatizam com suas idéias. Estariam elas apenas concordando com sua natureza abstrata porque não gostariam de mudar tanto ?
Domenico De Masi: A maioria das pessoas que concorda com as minhas idéias sente uma real necessidade de modificar o modelo de vida imposto ao ocidente americanizado sob o impulso do pensamento empresarial: competitividade cruel, stress existencial, prevalência da esfera racional sobre a esfera emocional.
Pergunta: Sabemos que todos estamos, de um modo ou de outro, descontentes com o modo de vida que levamos, o que nos leva a filosofar sobre alternativas sonhadas. O sucesso de suas idéias não poderia ser atribuído justamente ao fato de poder ser tomado como algo intangível pelas pessoas, algo irrealizável ?
Domenico De Masi: Espero que não.
Pergunta: O senhor disse que gostaria de alimentar seus dias de ócio criativo no Brasil. Como isto seria possível num país que, apesar de sua dança, oralidade, alegria e sensualidade, é extremamente injusto socialmente ?
Domenico De Masi: Diz Oscar Niemeyer, isto é, o maior arquiteto vivo: "O que conta não é a arquitetura mas os amigos, a vida e este mundo injusto que devemos modificar". E diz também: "Se eu fosse um homem rico, me envergonharia". Se eu vivesse no Brasil, procuraria imitar Oscar Niemeyer.
Pergunta: A natureza das empresas hoje é bem diferente daquilo que o senhor imagina como sendo ideal. O senhor acredita que mudanças drásticas precisariam ser feitas em todo o sistema produtivo para poder abraçar uma nova forma de trabalho?
Domenico De Masi: Não. Podem começar também em empresas individuais. Quando uma empresa inaugura um modelo organizacional baseado em minhas idéias, ganha muito mais e os seus trabalhadores são muito mais felizes.
Pergunta: Como o senhor vê a contribuição da Internet e de uma sociedade voltada para o virtual na concretização de suas idéias ?
Domenico De Masi: A Internet é uma oportunidade maravilhosa. Estou feliz em viver em um mundo onde existe a Internet.
Pergunta: Que conselho o senhor daria a um empresário que quer redesenhar sua empresa levando em consideração suas idéias ?
Domenico De Masi: Que venha para a Itália, para minha escola, e fique conosco todo o tempo necessário para projetar uma empresa feliz.
Pergunta: Na relação de trabalho, o senhor acha que o Estado deve ajudar a direcionar para o ideal ou simplesmente tirar sua mão do processo e deixar que ele aconteça naturalmente ?
Domenico De Masi: No contexto humano, nada acontece naturalmente: tudo é fruto da inteligência, da programação e da vontade das pessoas. Só o liberalismo crê que o mercado resolve "naturalmente" todos os problemas.
Pergunta: Quanto mais a sua teoria é debatida mais empresas surgem com conceitos duvidosos: desenvolvem uma nova visão da escravidão onde o chicote é um sistema interno de comunicação terrorista que apregoa o trabalho e a servidão como único bálsamo para o desenvolvimento profissional. Gostaríamos que o senhor comentasse esta questão e dissesse quanto tempo vai demorar para estas empresas perceberem o equívoco.
Domenico De Masi: Muitos seres humanos são masoquistas. Depois se tornam sádicos. Depois se tornam sadomasoquistas. Não sei se ou quando as minhas idéias triunfarão. O meu dever é difundi-las e agir tenazmente para que se firmem o mais rápido possível.
Pergunta: Quando o homem vai usar a tecnologia favoravelmente a um estilo de vida enriquecedor?
Domenico De Masi: Ricos economicamente? Hoje já é usada com esta finalidade. Ricos humanamente? Quando substituirmos uma sociedade competitiva por uma sociedade solidária.
Pergunta: É possível humanizar o capitalismo ?
Domenico De Masi: O capitalismo é baseado no egoísmo e na competitividade: isto é, sobre premissas brutais, não humanas. Portanto é impossível humanizá-lo.
Pergunta: A nanotecnologia prevê um futuro sem fome, doenças, velhice e trabalho. O natural seria estar desempregado e fertilizando uma sociedade efetivamente criativa e ociosa. Mas como somos impulsionados pelas ambições pessoais de TER e não de SER, esta mudança de foco drástica não seria pura utopia, relegando a nanotecnologia a categoria de não compatível com a espécie humana?
Domenico De Masi: A espécie humana sempre combate a sua incansável luta contra a morte, a dor, a miséria, o cansaço. Um bilhão de pessoas já conseguiu vencer esta batalha contra a dor, a miséria e o cansaço. Resta a morte, mesmo se vivemos o dobro de nossos bisavós.
Pergunta: Como o senhor sente o ócio contemplativo, o ócio pelo ócio, o simples prazer de contemplar a vida ?
Domenico De Masi: Eu não gosto do ócio puro: depois de um pouco de tempo, me aborrece. Eu gosto do ócio "criativo": isto é, a síntese do trabalho, do estudo e da diversão. O ócio criativo nunca me aborrece. Nem mesmo se tenho que responder a 22 perguntas.
Retirado em parte de :http://www.mariopersona.com.br/domenico.html
Domenico acredita que o seu trabalho é assim, ele viaja, conhece pessoas, dá palestras, estuda. É perfeita a combinação dos elementos e o prazer de viver então é reforçado. Muitas empresas e pessoas vêm adotando a sua filosofia, e ouvindo suas entrevistas ou lendo seus trabalhos é impossível não se apaixonar pelas idéias.
Caso queira se contaminar de boas idéias, leia a entrevista abaixo:
Pergunta: Quais foram os ganhos tangíveis e os que continuam intangíveis na revolução virtual do trabalho e no tempo livre, observados no XV Seminário de Ravello, onde o senhor foi um dos organizadores ?
Domenico De Masi: Os ganhos tangíveis consistem no fato de que se consegue produzir mais bens e serviços com menor esforço físico e menos stress intelectual. Os ganhos intangíveis estão na possibilidade de se usufruir, em tempo real, de uma rede de interlocutores, de amigos, de colaboradores.
Pergunta: Reunidos no Japão na mesma época do Seminário, os sete países mais ricos do mundo acharam que para a nova economia ser implantada em todo o planeta os ricos precisariam dar Internet para os pobres. Como os filósofos em Ravello viram isto ?
Domenico De Masi: De espontânea vontade os ricos nunca darão nada aos pobres. É necessário que os pobres saibam defender os seus direitos e obter as próprias vantagens. Em todos estes anos nos quais o G7 se reuniu, na América o número de presos dobrou e em todo o mundo aumentou a distância entre ricos e pobres.
Pergunta: Na Widebiz, na Nova-e e na wwwWriters, empresas virtuais, o teletrabalho faz parte dos seus cotidianos, onde se mistura prazer, estudo e trabalho, mas também se sente culpa pela liberdade, o que nos leva a trabalhar mais e, às vezes, não sabemos se estamos trabalhando por culpa ou diversão. O aprendizado do ócio criativo passa por esta etapa em que não percebemos que estamos transformando o paraíso num inferno ?
Domenico De Masi: O ócio criativo é uma arte que se aprende e se aperfeiçoa com o tempo e com o exercício. Existe uma alienação por excesso de trabalho pós-industrial e de ócio criativo, assim como existia uma alienação por excesso de exploração pelo trabalho industrial. É necessário aprender que o trabalho não é tudo na vida e que existem outros grandes valores: o estudo para produzir saber; a diversão para produzir alegria; o sexo para produzir prazer; a família para produzir solidariedade, etc.
Pergunta: Hoje na Internet percebemos, por um lado, os poderosos de sempre tentando cercear e organizar o caos, e por outro, os "criativos" inventando soluções que pulam estas barreiras, como os programas Napster e o Gutnella. A sociedade criativa sobre a qual o senhor fala estaria nascendo aqui e como se distribuiria nela o poder ?
Domenico De Masi: Na sociedade industrial a maioria das funções de trabalho exigia pouquíssimas aptidões profissionais. Mesmo um macaco poderia trabalhar na linha de montagem. Na sociedade pós-industrial a maioria das funções de trabalho exige notáveis aptidões intelectuais. Disso deriva o perigo de um superpoder das classes profissionais, de uma ditadura dos clérigos sobre os leigos.
Pergunta: O senhor acha que as novas empresas ponto-com já administram seus recursos humanos de forma inovadora?
Domenico De Masi: Os call-center são linhas de montagem muito parecidas com aquelas com as quais a Ford construía o velho Modelo T. As empresas pós-industriais ponto-com administram os recursos humanos como se fossem velhas empresas industriais. Ainda ninguém inaugurou modelos organizacionais baseados na motivação (no lugar do controle), na desestruturação do tempo e do espaço, na redução do horário de trabalho, na perfeita igualdade entre homens e mulheres.
Pergunta: O senhor vê o teletrabalho que algumas empresas já adotam como a forma correta de motivar, bastando para isso estar longe da empresa no mundo real para ser mais criativo? O que é, na sua opinião, um modelo de relação de trabalho ideal?
Domenico De Masi: O teletrabalho serve para economizar tempo, dinheiro e stress. Sozinho, não assegura nenhuma criatividade. Uma relação de trabalho ideal permite aos trabalhadores não apenas ganhar dinheiro, mas também de satisfazer as necessidades de introspecção, amizade, amor, diversão, beleza e convivência.
Pergunta: O senhor enxerga a instituição do trabalho como a conhecemos hoje como inadequada. Suas idéias não poderiam vir a se tornar em uma nova instituição, sujeita também ao envelhecimento?
Domenico De Masi: Todas as idéias estão sujeitas ao envelhecimento. Esta é a lei do progresso.
Pergunta: Idéias são importantes, porém colocá-las em prática são sempre um desafio. O senhor acredita que suas idéias devam ser colocadas em prática, ou seriam elas apenas uma previsão do que acontecerá naturalmente ?
Domenico De Masi: Nenhum progresso acontece automaticamente. É necessário criar um movimento de opinião e depois um grupo de luta para colocar em prática as idéias inovadoras.
Pergunta: Toda a economia convencional está baseada na forma como trabalhamos hoje. Não haveria uma mudança drástica na economia caso suas idéias fossem postas em prática, ou será que seria necessário primeiro uma mudança na economia para criar o ambiente propício à concretização de suas idéias?
Domenico De Masii: As mudanças estruturais e aquelas culturais se influenciam entre si. Eu espero que a difusão de minhas idéias consiga criar um grupo crítico de pessoas dispostas a mudar realmente o seu modelo de vida e lutar para conquistar a felicidade.
Pergunta: O senhor poderia dar um exemplo de algum país ou empresas que já estejam aplicando suas idéias, ou parte delas, com resultados positivos e que possamos identificar?
Domenico De Masi: Em todo o mundo começa a haver pessoas ou grupos ou empresas ou cidades que impõem os seus modelo de vida sobre bases completamente novas. No Brasil é suficiente ver o caso de Ricardo Semler em São Paulo, o caso de Lerner em Curitiba, o caso de Oscar Niemeyer no Rio.
Pergunta: Muitas pessoas simpatizam com suas idéias. Estariam elas apenas concordando com sua natureza abstrata porque não gostariam de mudar tanto ?
Domenico De Masi: A maioria das pessoas que concorda com as minhas idéias sente uma real necessidade de modificar o modelo de vida imposto ao ocidente americanizado sob o impulso do pensamento empresarial: competitividade cruel, stress existencial, prevalência da esfera racional sobre a esfera emocional.
Pergunta: Sabemos que todos estamos, de um modo ou de outro, descontentes com o modo de vida que levamos, o que nos leva a filosofar sobre alternativas sonhadas. O sucesso de suas idéias não poderia ser atribuído justamente ao fato de poder ser tomado como algo intangível pelas pessoas, algo irrealizável ?
Domenico De Masi: Espero que não.
Pergunta: O senhor disse que gostaria de alimentar seus dias de ócio criativo no Brasil. Como isto seria possível num país que, apesar de sua dança, oralidade, alegria e sensualidade, é extremamente injusto socialmente ?
Domenico De Masi: Diz Oscar Niemeyer, isto é, o maior arquiteto vivo: "O que conta não é a arquitetura mas os amigos, a vida e este mundo injusto que devemos modificar". E diz também: "Se eu fosse um homem rico, me envergonharia". Se eu vivesse no Brasil, procuraria imitar Oscar Niemeyer.
Pergunta: A natureza das empresas hoje é bem diferente daquilo que o senhor imagina como sendo ideal. O senhor acredita que mudanças drásticas precisariam ser feitas em todo o sistema produtivo para poder abraçar uma nova forma de trabalho?
Domenico De Masi: Não. Podem começar também em empresas individuais. Quando uma empresa inaugura um modelo organizacional baseado em minhas idéias, ganha muito mais e os seus trabalhadores são muito mais felizes.
Pergunta: Como o senhor vê a contribuição da Internet e de uma sociedade voltada para o virtual na concretização de suas idéias ?
Domenico De Masi: A Internet é uma oportunidade maravilhosa. Estou feliz em viver em um mundo onde existe a Internet.
Pergunta: Que conselho o senhor daria a um empresário que quer redesenhar sua empresa levando em consideração suas idéias ?
Domenico De Masi: Que venha para a Itália, para minha escola, e fique conosco todo o tempo necessário para projetar uma empresa feliz.
Pergunta: Na relação de trabalho, o senhor acha que o Estado deve ajudar a direcionar para o ideal ou simplesmente tirar sua mão do processo e deixar que ele aconteça naturalmente ?
Domenico De Masi: No contexto humano, nada acontece naturalmente: tudo é fruto da inteligência, da programação e da vontade das pessoas. Só o liberalismo crê que o mercado resolve "naturalmente" todos os problemas.
Pergunta: Quanto mais a sua teoria é debatida mais empresas surgem com conceitos duvidosos: desenvolvem uma nova visão da escravidão onde o chicote é um sistema interno de comunicação terrorista que apregoa o trabalho e a servidão como único bálsamo para o desenvolvimento profissional. Gostaríamos que o senhor comentasse esta questão e dissesse quanto tempo vai demorar para estas empresas perceberem o equívoco.
Domenico De Masi: Muitos seres humanos são masoquistas. Depois se tornam sádicos. Depois se tornam sadomasoquistas. Não sei se ou quando as minhas idéias triunfarão. O meu dever é difundi-las e agir tenazmente para que se firmem o mais rápido possível.
Pergunta: Quando o homem vai usar a tecnologia favoravelmente a um estilo de vida enriquecedor?
Domenico De Masi: Ricos economicamente? Hoje já é usada com esta finalidade. Ricos humanamente? Quando substituirmos uma sociedade competitiva por uma sociedade solidária.
Pergunta: É possível humanizar o capitalismo ?
Domenico De Masi: O capitalismo é baseado no egoísmo e na competitividade: isto é, sobre premissas brutais, não humanas. Portanto é impossível humanizá-lo.
Pergunta: A nanotecnologia prevê um futuro sem fome, doenças, velhice e trabalho. O natural seria estar desempregado e fertilizando uma sociedade efetivamente criativa e ociosa. Mas como somos impulsionados pelas ambições pessoais de TER e não de SER, esta mudança de foco drástica não seria pura utopia, relegando a nanotecnologia a categoria de não compatível com a espécie humana?
Domenico De Masi: A espécie humana sempre combate a sua incansável luta contra a morte, a dor, a miséria, o cansaço. Um bilhão de pessoas já conseguiu vencer esta batalha contra a dor, a miséria e o cansaço. Resta a morte, mesmo se vivemos o dobro de nossos bisavós.
Pergunta: Como o senhor sente o ócio contemplativo, o ócio pelo ócio, o simples prazer de contemplar a vida ?
Domenico De Masi: Eu não gosto do ócio puro: depois de um pouco de tempo, me aborrece. Eu gosto do ócio "criativo": isto é, a síntese do trabalho, do estudo e da diversão. O ócio criativo nunca me aborrece. Nem mesmo se tenho que responder a 22 perguntas.
Retirado em parte de :http://www.mariopersona.com.br/domenico.html
Meio ambiente e vida.
Assistí a entrevista de Sérgio Bessermann à Marília Gabriela ontem e gostei muito. O Economista e historiador falou sobre a nossa realidade enquanto sociedade pós industrial, uma sociedade que saltou de 2 bilhões de habitantes para 6 bilhões num período pequeno demais se comparado ao tempo em que essa sociedade levou para atingir 2 bi. Claro que o problema só pode ser o que está ocorrendo, mudanças climáticas, problemas de adptação das espécies. E se nada fizermos, destruiremos cada vez mais.
Acho que falar disso com os mais velhos não vai adiantar muito. Sim a sociedade vem evoluindo após a anunciação do painel climático pelos cientistas da ONU em 2 de fevereiro de 2007. Notável também foi o trabalho de Al Gore, na divulgação das pesquisas com seus filmes e livros ( Uma verdade inconveniente- ed Manole).
Devemos investir e muito nas crianças. Elas são o passaporte para que a vida seja estendida por um pouco mais de tempo (claro, não pense que a espécie humana viverá nesse planeta para sempre!), elas já estão aprendendo e mudando muito dos hábitos dos adultos, mas ainda esbarram na truculência e burocrácia dos mesmos.
Bessermann, o irmão do saudoso e querido Bussunda ainda fez um comentário forçado pela apresentadora, de que "nós temos os governantes que merecemos". Bom, sem querer polêmica, acho isso um verdade, embora a questão da educação faça com que tenhamos esse ciclo vicioso sendo perpetuado e pouco ameaçado ao longo dos anos. Mas enquanto votarmos por amizade, conveniência, ou pouco caso com o nosso voto, continuaremos a falar mal dos nossos políticos e eu continuarei concordando com o Bessermann.
Acho que falar disso com os mais velhos não vai adiantar muito. Sim a sociedade vem evoluindo após a anunciação do painel climático pelos cientistas da ONU em 2 de fevereiro de 2007. Notável também foi o trabalho de Al Gore, na divulgação das pesquisas com seus filmes e livros ( Uma verdade inconveniente- ed Manole).
Devemos investir e muito nas crianças. Elas são o passaporte para que a vida seja estendida por um pouco mais de tempo (claro, não pense que a espécie humana viverá nesse planeta para sempre!), elas já estão aprendendo e mudando muito dos hábitos dos adultos, mas ainda esbarram na truculência e burocrácia dos mesmos.
Bessermann, o irmão do saudoso e querido Bussunda ainda fez um comentário forçado pela apresentadora, de que "nós temos os governantes que merecemos". Bom, sem querer polêmica, acho isso um verdade, embora a questão da educação faça com que tenhamos esse ciclo vicioso sendo perpetuado e pouco ameaçado ao longo dos anos. Mas enquanto votarmos por amizade, conveniência, ou pouco caso com o nosso voto, continuaremos a falar mal dos nossos políticos e eu continuarei concordando com o Bessermann.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
E a lei seca?
Se você beber muito pegue ônibus. Mesmo na vertical isso é um ônibus,ok?!
Um balanço rápido.
Taxis com aumento no faturamento de até 50%.
Hospitais com diminuição nos atendimentos a feridos em acidentes e plantonistas mais felizes.
Vans com fretamentos mais constantes.
Donos de bares em estradas mais tristes.
Pessoal da polícia registrando menos problemas.
Realmente quando se mexe no bolso das pessoas as coisas vão pra frente. A lei seca é uma ótima solução para a diminuição de tragédias familiares que vêm nos assolando por tanto tempo. Quantos parentes poderão ser salvos com essa medida. Veja que dos personagens citados acima, apenas os donos de bares estão levando desvantagem, mas com criatividade sairão dessa por cima, e a sociedade em geral só tem a ganhar.
A crise argentina.
Com a alta nos preços das commodities, os produtores rurais argentinos, principalmente de arroz e trigo, as principais da pauta de exportação do país, ficaram muito felizes porque após cerca de 20 anos de preços baixos dos alimentos, finalmente suas receitas dariam um grande salto.
O que eles não contavam era com a idéia da presidente Cristina Kirchner. Ela simplesmente resolveu aumentar os impostos sobre esses produtos para poder subsidiar a agricultura familiar argentina, favorecendo assim os mais pobres e verdadeiros abastecedores dos lares das famílias do país austral.
A idéia da presidente foi em prol dos mais necessitados, porém num mercado global e cada vez mais competitivo, os grandes monocultores argentinos se sentem prejudicados e incapazes de com esse aumento menor de receita de modernizar e aumentar a produção e consequentemente os lucros. Isso claro, é o motivo dos constantes transtornos como paralização das estradas e inumeros protestos, além do esvaziamento das prateleiras dos supermercados. Os opositores acusam o governo de querer esses impostos para bancar o aumento dos seus gastos.
É difícil a situação argentina. Mais um apêndice da globalização desigual e excludente. Essa globalização que nós não queremos ver.
O que eles não contavam era com a idéia da presidente Cristina Kirchner. Ela simplesmente resolveu aumentar os impostos sobre esses produtos para poder subsidiar a agricultura familiar argentina, favorecendo assim os mais pobres e verdadeiros abastecedores dos lares das famílias do país austral.
A idéia da presidente foi em prol dos mais necessitados, porém num mercado global e cada vez mais competitivo, os grandes monocultores argentinos se sentem prejudicados e incapazes de com esse aumento menor de receita de modernizar e aumentar a produção e consequentemente os lucros. Isso claro, é o motivo dos constantes transtornos como paralização das estradas e inumeros protestos, além do esvaziamento das prateleiras dos supermercados. Os opositores acusam o governo de querer esses impostos para bancar o aumento dos seus gastos.
É difícil a situação argentina. Mais um apêndice da globalização desigual e excludente. Essa globalização que nós não queremos ver.
Toyota.
Aproveitando o ótimo momento das vendas no setor automobilístico aqui no Brasil a Toyota anunciou a criação de mais uma unidade de fabricação da montadora no país.Sorocaba, interior de São Paulo, vai abrigar a unidade, que gerará 2,5 mil empregos e cujo início das operações está previsto para 2010. A tendência é que a Toyota fabrique um modelo pequeno, porém não popular, na faixa de R$ 35 mil. Os investimentos na nova planta podem chegar a US$ 1 bilhão.
Com 52 fábricas espalhadas por 26 países, a Toyota passou à frente da montadora americana General Motors, que há 73 anos liderava o mercado, e se tornou a primeira no ranking do mercado mundial de automóveis no fim de abril de 2008. Para Jeffrey Liker, engenheiro e PHD e Sociologia que há 25 anos pesquisa o modelo de gestão da companhia japonesa, o diferencial da empresa é claro. “A Toyota tem sido marcada por uma série de líderes notáveis e consistentes que vivem, respiram e falam a mesma filosofia de forma consistente”, enfatiza.
A disciplina e o constante aperfeiçoamento são importantes marcas da empresa respeitada em todo o mundo e seguida por várias outras de seu setor.
Com 52 fábricas espalhadas por 26 países, a Toyota passou à frente da montadora americana General Motors, que há 73 anos liderava o mercado, e se tornou a primeira no ranking do mercado mundial de automóveis no fim de abril de 2008. Para Jeffrey Liker, engenheiro e PHD e Sociologia que há 25 anos pesquisa o modelo de gestão da companhia japonesa, o diferencial da empresa é claro. “A Toyota tem sido marcada por uma série de líderes notáveis e consistentes que vivem, respiram e falam a mesma filosofia de forma consistente”, enfatiza.
A disciplina e o constante aperfeiçoamento são importantes marcas da empresa respeitada em todo o mundo e seguida por várias outras de seu setor.
domingo, 6 de julho de 2008
Vestibular Unesp- Links com prova e Gabarito
Para quem desejar aí vai mais um teste bacana.
Prova:http://www.vunesp.com.br/vestibulares/vnsp0803/provacg.pdf
Gabarito:http://www.vunesp.com.br/vestibulares/vnsp0803/gabarito.pdf
Prova:http://www.vunesp.com.br/vestibulares/vnsp0803/provacg.pdf
Gabarito:http://www.vunesp.com.br/vestibulares/vnsp0803/gabarito.pdf
G8 no Japão.
O grupo dos países mais ricos(Estados Unidos, Japão, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Alemanha)+ a Rússia se reunem para mais discussões sobre as causas planetárias em Hokkaido no Japão nessa segunda feira. Protestos já começaram na semana passada e a base das discussões desta vez sem sombra de dúvidas serão os preços do petróleo e a alta de alimentos. Se alguém se lembrar ou se sobrar um pouco de tempo a crise climática e a algumas situações como o Zimbábue e o Irã podem ser colocados também.
Participam também nesta primeira sessão, centrada no desenvolvimento da África, o presidente do Bird (Banco Mundial), Robert Zoellick; o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon; e os chefes de governo da Argélia, Etiópia, Gana, Nigéria, Senegal, África do Sul e Tanzânia.
O primeiro dia da reunião será dedicado ao desenvolvimento da África, pois um dos objetivos marcados pela Presidência japonesa do G8 é promover o cumprimento dos Objetivos do Milênio da ONU.
Entre os principais assuntos debatidos estão as eleições do Zimbábue. O G8 emitirá em sua reunião esta semana uma condenação ao regime do presidente Robert Mugabe.
O regime do ditador recebeu a condenação internacional após a realização há nove dias do segundo turno das eleições presidenciais em seu país, apesar da oposição ter se retirado perante a campanha de violência política.
A África já é tema de discussão corrente do grupo. Em 2005, o G8 acertou uma ajuda de US$ 50 bilhões para o continente até 2010, mas até o momento só desembolsou 14% deste valor, segundo uma fonte do grupo.
Emissões
O outro objetivo é marcar uma data para reduzir as emissões de gases causadoras do efeito estufa, com os japoneses pressionando para que seja um corte de 50% em 2050 e os europeus pela mais concreta de 20% em 2020, preferida também pelas organizações ambientalistas.
A declaração final de Toyako deve assinalar que "o G8 vai liderar os esforços para reduzir em 50% as emissões" de gases responsáveis pelo aquecimento global até 2050, segundo o jornal japonês "Yomiuri Shimbun".
Em entrevista à publicação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que reafirmará seu pedido aos países em desenvolvimento para que se unam às nações ricas no estabelecimento de metas visando reduzir as emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa.
Lula e os presidentes Hu Jintao (China) e Felipe Calderón (México) devem participar do último dia da reunião atual do G8, na quarta-feira.
"Todos os participantes, incluindo nosso país, devem fixar um objetivo de redução das próprias emissões de gases de efeito estufa", adiantou Lula
Contudo, parece difícil que seja alcançado um acordo vinculativo, além de marcar a desejada meta de 2050 sem muitas concretizações, pois Canadá e Estados Unidos não acreditam que a cúpula do G8 seja o fórum adequado.
A reunião dos países mais ricos acolherá esta vez líder de outros 14 países, entre eles os maiores emissores de CO2, e será realizada até quarta-feira em um luxuoso e isolado hotel no lago Toya, protegido por mais de 20.000 policiais desdobrados em toda a ilha de Hokkaido.
Petróleo
Além da África e do aquecimento global, faz parte da pauta da reunião o preço dos combustíveis e a crise dos alimentos.
O encontro, em um hotel diante do lago Toya, ocorre no momento em que o barril do petróleo atinge os US$ 146, a economia dos países industrializados vive um período de forte desaquecimento e a alta nos preços dos alimentos provoca protestos em todo o planeta.
"No que se refere ao aumento dos preços dos alimentos e do petróleo, que têm um impacto negativo sobre a economia mundial, concordamos que é preciso fazer esforços urgentes neste sentido", destacou o primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda, em uma entrevista à imprensa ao lado do presidente George W. Bush.
Sobre a economia mundial, Bush reafirmou a política do 'dólar forte' dos EUA, apesar de a moeda estar caindo em relação a outras.
Emergentes
O presidente francês, Nicholas Sarkozy, se mostrou a favor de expandir o G8 para incluir em suas cúpulas as nações emergentes.
Em entrevista publicada nesta segunda pelo jornal japonês "Yomiuri", Sarkozy diz que o G8 deveria promover o diálogo com as nações emergentes do G5, que é integrado por Brasil, China, Índia, África do Sul e México.
O presidente francês indicou que o G8 precisa expandir-se para demonstrar que toma decisões "com justiça", em referência à crescente relevância dos países emergentes no mundo.
Sarkozy disse este fim de semana em Paris que "não é justo nem razoável" que apenas oito países se reúnam para discutir os problemas do mundo, quando este é "universal".
Fonte:Efe, France Press e Folha
Participam também nesta primeira sessão, centrada no desenvolvimento da África, o presidente do Bird (Banco Mundial), Robert Zoellick; o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon; e os chefes de governo da Argélia, Etiópia, Gana, Nigéria, Senegal, África do Sul e Tanzânia.
O primeiro dia da reunião será dedicado ao desenvolvimento da África, pois um dos objetivos marcados pela Presidência japonesa do G8 é promover o cumprimento dos Objetivos do Milênio da ONU.
Entre os principais assuntos debatidos estão as eleições do Zimbábue. O G8 emitirá em sua reunião esta semana uma condenação ao regime do presidente Robert Mugabe.
O regime do ditador recebeu a condenação internacional após a realização há nove dias do segundo turno das eleições presidenciais em seu país, apesar da oposição ter se retirado perante a campanha de violência política.
A África já é tema de discussão corrente do grupo. Em 2005, o G8 acertou uma ajuda de US$ 50 bilhões para o continente até 2010, mas até o momento só desembolsou 14% deste valor, segundo uma fonte do grupo.
Emissões
O outro objetivo é marcar uma data para reduzir as emissões de gases causadoras do efeito estufa, com os japoneses pressionando para que seja um corte de 50% em 2050 e os europeus pela mais concreta de 20% em 2020, preferida também pelas organizações ambientalistas.
A declaração final de Toyako deve assinalar que "o G8 vai liderar os esforços para reduzir em 50% as emissões" de gases responsáveis pelo aquecimento global até 2050, segundo o jornal japonês "Yomiuri Shimbun".
Em entrevista à publicação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que reafirmará seu pedido aos países em desenvolvimento para que se unam às nações ricas no estabelecimento de metas visando reduzir as emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa.
Lula e os presidentes Hu Jintao (China) e Felipe Calderón (México) devem participar do último dia da reunião atual do G8, na quarta-feira.
"Todos os participantes, incluindo nosso país, devem fixar um objetivo de redução das próprias emissões de gases de efeito estufa", adiantou Lula
Contudo, parece difícil que seja alcançado um acordo vinculativo, além de marcar a desejada meta de 2050 sem muitas concretizações, pois Canadá e Estados Unidos não acreditam que a cúpula do G8 seja o fórum adequado.
A reunião dos países mais ricos acolherá esta vez líder de outros 14 países, entre eles os maiores emissores de CO2, e será realizada até quarta-feira em um luxuoso e isolado hotel no lago Toya, protegido por mais de 20.000 policiais desdobrados em toda a ilha de Hokkaido.
Petróleo
Além da África e do aquecimento global, faz parte da pauta da reunião o preço dos combustíveis e a crise dos alimentos.
O encontro, em um hotel diante do lago Toya, ocorre no momento em que o barril do petróleo atinge os US$ 146, a economia dos países industrializados vive um período de forte desaquecimento e a alta nos preços dos alimentos provoca protestos em todo o planeta.
"No que se refere ao aumento dos preços dos alimentos e do petróleo, que têm um impacto negativo sobre a economia mundial, concordamos que é preciso fazer esforços urgentes neste sentido", destacou o primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda, em uma entrevista à imprensa ao lado do presidente George W. Bush.
Sobre a economia mundial, Bush reafirmou a política do 'dólar forte' dos EUA, apesar de a moeda estar caindo em relação a outras.
Emergentes
O presidente francês, Nicholas Sarkozy, se mostrou a favor de expandir o G8 para incluir em suas cúpulas as nações emergentes.
Em entrevista publicada nesta segunda pelo jornal japonês "Yomiuri", Sarkozy diz que o G8 deveria promover o diálogo com as nações emergentes do G5, que é integrado por Brasil, China, Índia, África do Sul e México.
O presidente francês indicou que o G8 precisa expandir-se para demonstrar que toma decisões "com justiça", em referência à crescente relevância dos países emergentes no mundo.
Sarkozy disse este fim de semana em Paris que "não é justo nem razoável" que apenas oito países se reúnam para discutir os problemas do mundo, quando este é "universal".
Fonte:Efe, France Press e Folha
Ilha artificial como alternativa ao aquecimento global.
Com a possibilidade de um futuro sombrio, principalmente para as cidades costeiras em todo o mundo, surgiu uma concepção futurista digna das cidades de Star Wars ou coisa parecida.
O arquiteto belga Vincent Callebaut apresentou esboços aos quais chamou de 'Lilypad'. São cidades flutuantes futuristas, capazes de gerar a sua própria e energia, sendo assim uma cidade ecologicamente correta. Ela teria capacidade para moradia de aproximadamente 50 mil pessoas, e além da produção de energia, as cidades também teriam sistema para captação de água da chuva, com um lago central para o recebimento e subsequente distribuição à população.
O mais importante: Segundo o belga,é possível contruir essa engenhoca apenas com a tecnologia que possuímos atualmente.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
As FARC´s podem virar um partido político? E o Comando Vermelho?
Você acredita que as Farc´s se tornem um partido político para disputar as eleições colombianas? E o Comando Vermelho?
A libertação dos quatorze refens, entre eles Ingrid Betancourt, pelo exército colombiano de suas mãos, fez com que as Forças armadas revolucionárias colombianas sejam entendidas como um movimento enfraquecido militarmente, ainda se levando em conta que ele não tem mais o apoio (pelo menos aparentemente) do rico governo venezuelano montado em seu petróleo. O presidente Lula diz que não é necessária luta armada na América Latina para se chegar ao poder, e muitos especialistas, ou palpiteiros, dizem que as FARC´s podem assim como o IRA, podem abandonar suas armas e tornarem-se um partido político de oposição. Será isso possível?
E aqui no Brasil? Principlmente no Rio e em São Paulo, poderiam CV e PCC tornarem-se partidos políticos? Concorrerem ao governo municipal, estadual ou mesmo federal?
As FARC´s na minha pouca mas observadora opinião me parecem uma entidade arrecadadora de fundos,uma empresa, uma alternativa de trabalho explorada por alguns políticos e magnatas que nunca aparecem. O mesmo ocorre com as facções criminosas por aqui pelo nosso território, onde a favelização e a baixa qualificação ou falta de perspectiva de vida empurram uma massa de trabalhadores para a ilegalidade marginal. Não existe vontade de ser político, apenas existe a vontade de se manter na sociedade capitalista, sociedade de consumo, ou seja lá o que for.
Mas seja lá o que for, devemos ter atenção ao que vai ocorrer por lá. E por aqui também.
É sabido que as facções tanto de lá quanto de cá, faziam até mesmo comércio entre sí. Armas, drogas, tudo as ligava ou liga.
O Zimbábue e a história.
Um planalto coberto de savanas no sudeste da África com reservas de ouro, níquel e prata exploráveis. Colonizado pelos inglêses tinha o nome de Rodésia (Cecil Rhodes é o inglês que detêm no século XIX a concessão para a exploração do solo da região- por isso o nome)e mesmo nos últimos anos apresentando uma diminuição dos casos de Aids, o páis tem uma expectativa de vida para a sua população de mais ou menos 30 anos de idade.
Os problemas são muitos. O Zimbábue é uma país com passado racista. A divisão entre negros e brancos é presente com maior visibilidade na quetão da terra. Até o ano 2000, as cerca de 4500 famílias brancas eram donas de 75% das terras do país. Os mais de 7 milhões de negros dividiam as 25% restantes. Então o ditador eleito pela primeira vez em 1988 Robert Gabriel Mugabe decide em fevereiro deste mesmo ano confiscar as fazendas para assentar os sem terra no país. Ele é criticado pela ação, mas a verdade é que até hoje, embora seus métodos sejam extremamente violentos e ortodoxos, uma boa parcela da população ainda o considera um grande governista. É verdade também que essa reforma agrária a la Mugabe fez com que a produção de alimentos despencasse, devido a falta de habilidade para agriculturar a terra pelos novos proprietários. Em maio de 2004 uma equipe de avaliação da questão da fome por parte da ONU é expulsa pelo ditador e a ajuda alimentar que o mesmo recebia para alimentar a população é cortada.
Mugabe já foi reeleito 1990,1996,2002 e agora em 2008. Seus métodos não são o que o ocidente considera como de eleições livres. Muitos opositores são mortos, sendo queimados, mutilados entre outros requintes de crueldade. Crianças e mulheres não escapam de sua vontade política assassina, e o que pode ser feito no país é uma incógnita no meio do continente assolado pela divisão colonial európeia, que faz com que as diversas tribos nativas tenham que conviver com governos patrocinados por potências exploradoras, principalmente de recursos naturais, os mais abundantes na região. Recentemente a China construiu usinas de eletricidade movidas à carvão para produzir eletricidade no Zimbábue em troca do metal cromo. Os europeus já retiraram boa parte da riqueza em épocas recentes.
Não devemos esperar por uma intervenção militar no país. Isso só contribuiria para acabar com a soberânia do mesmo. Já vimos coisas parecidas em Ruanda, Uganda, temos o problema em Darfur, e esse será mais um problema. Milhares já morreram. Muitos ainda morrerão.
Os problemas são muitos. O Zimbábue é uma país com passado racista. A divisão entre negros e brancos é presente com maior visibilidade na quetão da terra. Até o ano 2000, as cerca de 4500 famílias brancas eram donas de 75% das terras do país. Os mais de 7 milhões de negros dividiam as 25% restantes. Então o ditador eleito pela primeira vez em 1988 Robert Gabriel Mugabe decide em fevereiro deste mesmo ano confiscar as fazendas para assentar os sem terra no país. Ele é criticado pela ação, mas a verdade é que até hoje, embora seus métodos sejam extremamente violentos e ortodoxos, uma boa parcela da população ainda o considera um grande governista. É verdade também que essa reforma agrária a la Mugabe fez com que a produção de alimentos despencasse, devido a falta de habilidade para agriculturar a terra pelos novos proprietários. Em maio de 2004 uma equipe de avaliação da questão da fome por parte da ONU é expulsa pelo ditador e a ajuda alimentar que o mesmo recebia para alimentar a população é cortada.
Mugabe já foi reeleito 1990,1996,2002 e agora em 2008. Seus métodos não são o que o ocidente considera como de eleições livres. Muitos opositores são mortos, sendo queimados, mutilados entre outros requintes de crueldade. Crianças e mulheres não escapam de sua vontade política assassina, e o que pode ser feito no país é uma incógnita no meio do continente assolado pela divisão colonial európeia, que faz com que as diversas tribos nativas tenham que conviver com governos patrocinados por potências exploradoras, principalmente de recursos naturais, os mais abundantes na região. Recentemente a China construiu usinas de eletricidade movidas à carvão para produzir eletricidade no Zimbábue em troca do metal cromo. Os europeus já retiraram boa parte da riqueza em épocas recentes.
Não devemos esperar por uma intervenção militar no país. Isso só contribuiria para acabar com a soberânia do mesmo. Já vimos coisas parecidas em Ruanda, Uganda, temos o problema em Darfur, e esse será mais um problema. Milhares já morreram. Muitos ainda morrerão.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
A política da América do sul.
Libertada, a ex candidata colombiana se disse "vinda da pré-história".
Os olhos do mundo estão voltados para o momento político na América do sul. A libertação da ex candidata à presidência da Colômbia Ingrid Betancourt foi muito comemorada em todo o continente e até mesmo na Europa, um dia após a França assumir a presidência rotativa da UE (Ingrid é colombiana com cidadania francesa e o presidente daquele país vinha tentando negociar a sua libertação).
Junto a Ingrid, outros prisioneiros das FARC´s foram libertados por um grupo de salvamento do exército colombiano. Nesse grupo, o destaque fica por conta de 3 norte-americanos que também estavam em poder dos guerrilheiros narcotraficantes.
A recente crise que quase provocou uma guerra no continente começa porque as FARC´s nitidamente recebiam a ajuda de países vizinhos à Colômbia como a Venezuela e o Equador. A principal bronca do Venezuelano Hugo Chaves com a Colômbia é a interferência geopolítica do governo Norte americano no governo de Álvaro Uribe, presidente colombiano reeleito recentemente. Para Chaves, Uribe é o "papagaio norte americano" em solo sul-americano, e isso é profundamente desagradável ao locutor.
Fato é que os americanos já sabiam da missão de busca realizada ontem. Não me assustaria dizer que eles mesmo a coordenaram e a puseram em prática. Com as tecnologias disponíveis hoje, esse exercício não se torna muito difícil, embora até hoje Osama Bin Laden não tenha sido encontrado no Afeganistão, se é que ele se encontra por lá!
As FARC's (Forças armadas revolucionárias colombianas) são exércitos sem uma causa muito justificável que sobrevivem hoje do contrabando de cocaína, principalmente para os Estados unidos ( e daí vem a maior bronca do governo Bush!). Desde a morte de alguns de seus principais líderes no ínicio do ano e com a apreensão de computadores com importantes arquivos em seus quartéis generais (claro que aí uma justificativa americana) vêm perdendo suas forças e patrocínio. O próprio Hugo Chaves se entrometeu em uma missão para resgatar alguns prisioneiros na selva, mas não obteve sucesso, além de criar um clima ruím com o governo do país vizinho, gerando uma crise diplomática. Após esse incidente, O ditador venezuelano "abandonou" a guerrilha a própria sorte, e ontem, toda a sua estrutura parece ter sido abalada de vez. Porém, ainda existem cerca de 400 prisioneiros em seu poder.Mas isso deve ser por pouco tempo.
Ingrid Betancurt já está indo para a França, rever seus filhos após seis anos de cativeiro na selva. Ela que foi candidata ao governo colombiano, agradeceu a sua libertação junto ao mesmo, falou em entrevista de como foi passar tanto tempo na selva e disse se sentir "vinda da pré- história",chegada a civilização novamente.
Uma importante propaganda política no início da presidência francesa.
terça-feira, 1 de julho de 2008
França líder da União Européia
Foto tirada em Paris da nova iluminação azul da Torre Eiffel para marcar a presidência francesa da União Européia. A França vai assumir a presidência da União Européia na esperança de empurrar projetos ambiciosos apesar da rejeição da Irlanda ao tratado de reforma do bloco.
Notícia e foto AFP
A União mais bem sucedida de países têm pela frente a tarefa de fazer com que seus membros em totalidade aceitem as mudanças propostas no tratado de Lisboa,coisa que até agora a Irlanda(talvez o país mais bem secedido pela integração do bloco)recusou. O presidente francês, Nicollai Sarkozi, terá uma tarefa árdua, além dos problemas já enfrentados pelo seu país. A questão da imigração ilegal continua sendo pensada por Sarkozi como uma ameaça ao continente. Para ele os mesmos que se encontram na ilegalidade devem ser deportados a seus países de origem. Deve- se ainda criar oportunidades no continente africano de emprego para que os jovens de lá não tentem migrar para a europa. Subsídios à agricultura européia também devem continuar.
Como se vê, tudo deve continuar como antes nesses próximos seis meses de presidência francesa.
E como diria o geógrafo Milton Santos: "não se deve esperar mudanças vindas dos ricos! Somente os pobres terão a capacidade de apresentar novas idéias!"
Que ninguém duvide.
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